segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

UNS & OUTROS


Uns & Outros


O UOS surgiu em 1983 tendo como formação original Marcelo Hayena nos vocais, Nilo Nunes na guitarra, Cal no baixo e Jonathas Nunes (irmão de Nilo) na bateria. Em 1986 a banda participa do Festival Banda Contra Banda com a música"Dois Gumes", ficando em 2º lugar. As 12 melhores bandas deste festival participaram da gravação de uma coletânea. "Dois Gumes" teve uma boa execução nas rádios atraindo a atenção de gravadoras e o convite para a gravação do 1º Disco, "Nós Normais", agora com o baterista Ronaldo Pereira, pela Polygram. Lançado em junho de 1987, "Nós Normais" levou "Dois Gumes" de volta para as rádios, sendo novamente bem executada. Após 1 ano a banda e a gravadora rescindem o contrato. Em Setembro de 1988, a banda assina um novo contrato, desta vez coma gravadora Sony, para o lançamento do segundo disco, "Uns & Outros". Este disco, gravado entre Outubro e Novembro de 1988 e lançado em Maio de 1989, estourou com diversos sucessos, dentre eles "Carta aosMissionários" (que ficou em 1º lugar durante vários meses nas principais rádios do país), "Dias Vermelhos" e os sucessos "Máquina Mortífera" e "Lágrimas entre Máscaras" que foram bastante executados em diversos estados. Em 1990 Uns e Outros foi eleita a banda revelação do ano pela Revista Bizz. Neste mesmo ano a banda atingiu uma média de 120 shows em todo país. Entre Junho e Julho de 1990, a banda volta para o estúdio para a gravação do seu 3º disco chamado "A Terceira Onda". Apesar de não ter a mesma repercussão do disco anterior, teve um maior número de músicas executadas nas rádios de todo país, destacando-se "Notícias do Leste", "Canção em Volta do Fogo", "Eu Rio", "Ausência", "Olhos de James Dean", "Anjo Negro" e "A Pena Implacável". Por conta de algumas mudanças estruturais na gravadora (saída do diretor artístico, entre outras coisas), os planos de gravar o 4º disco em Los Angeles foram por água abaixo. Algumas divergências entre os interesses da banda e os da gravadora, somados ao declínio do movimento do Rock Nacional, provocaram a rescisão contratual com a Sony em 1992. Neste mesmo ano a banda tenta lançar um CD independente (mais pesado) com o repertório do que seria o 4º disco. A gravação do mesmo foi feita mas não houve o lançamento. Logo após a gravação deste disco independente, em 1993, sai da banda o baterista Ronaldo Pereira.

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