sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

KALI



KALI


Kali, na Índia e em algumas regiões da África, é a deusa da renovação, da transformação e da proteção à mulher que trabalha. Não se sabe de nenhum culto a Kali no Brasil, mas existe um grupo feminino de música instrumental que resolveu pegar emprestado o nome da deusa.
"Dizem que ela tem um lado ruim de destruição para chegar na transformação. Mas a gente não vai por aí, fazemos uma música com astral mais para cima", avisa a guitarrista Renata.
O Kali já existe desde 82, mas só há dois anos está com a formação atual - além De Renata , tem Mariô nos teclados, Gê no baixo e Vera na bateria.
As quatro já se conheciam de shows em bares e da época em que estudavam no clam (escola montada por Zimbo Trio). São todas apaixonadas pela bossa nova e pelo jazz, tanto é que o primeiro LP do grupo, lançado em janeiro pelo Som da Gente, caminha bem por este lado. Mas elas não gostam de rótulos.
É Renata quem explica: "É uma mistura. Podem até chamar de jazz, o que no final das contas é sinônimo de improvisação e criação. Trabalhamos com música instrumental".
Isto não impede que o grupo tenha caminhos paralelos. Atualmente, Gê, Renata e Vera fazem parte da banda que acompanha Ritchie. Mariô só não foi porque está grávida.
"Mas a prioridade é o Kali", avisam. "Queremos fazer um trabalho instrumental mais acessível, alegre e bem-feito. Não uma coisa de elite."

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