domingo, 28 de julho de 2013

Underground Carioca 80


01. Elemento Visado - Fim de Corredor                  
02. Uns & Outros - Sob Um Sol de Grafite               
03. Bia Sihon - India                                  
04. Vid & Sangue Azul - Rio De Janeura                 
05. Ethiopia - Minha Vida Em Suas Mãos                 
06. Malu Vianna  - Saio do Ar       
07. Braz - Olhar Final                                 
08. Aliados - Olhos                                    
09. Eterno Grito -Silêncio                            
10. Black Future - Eu Sou o Rio                        
11. Rosa Púrpura - Chuva de Mel                        
12. Etiqueta Social - Gang Metropole                   
13. Maurício Mello & Companhia Mágica - Tenho que Viver
14. Lado B - Arte e Cultura                            
15. Desvio Padrão - Baby Que Horror                    
16. Artigo 171 - Dodjão                                
17. Sinal Fechado - Mêdo                               
18. Via 11 - A Cura da Solidão                         
19. Hóasis - Pra Você                                  
20. Os Ronaldos - I Love You      

terça-feira, 23 de julho de 2013

SAR - SOVIET AMERICAN REPUBLIC


SAR é a forma abreviada do nome Soviet American Republic, um quinteto psychobilly  paulistano cultuado entre o restrito público do gênero. O SAR teve a atitude pioneira de trazer letras em inglês numa época em que poucas bandas brasileiras se arriscavam no idioma bretão. A maneira de cantar bastante peculiar do vocalista Niki Nixon mostrava completa sintonia do SAR com os grandes nomes do psychobilly mundial, tais como Guana Batz, Meterors, Cramps e Demented Are Go.


Sangue da Cidade


1975 marcou a primeira apresentação ao vivo da banda, que chegou a se apresentar por duas vezes, ainda no final dos anos 70, em um programa da extinta TV Tupi, que se chamava “Olimpop”. Mas eles fariam sucesso, mesmo, somente a partir da virada dos anos 80, mais precisamente a partir de março de 1982, através das ondas da saudosa Rádio Fluminense FM. A Maldita, como era conhecida a emissora de Niterói, tocava o que as outras rádios não tocavam, e passou para a história como a maior rádio rock que esse Brasil já teve, em todos os tempos.

O Sangue da Cidade era, então, uma das bandas mais executadas na rádio, sendo parte integrante do emergente rock nacional que, àquela altura, surgia com uma força incrível, ao lado de outras bandas como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, e outras mais.

A música “Hora do Rush” estourou na Fluminense FM. A banda passou a receber então vários convites pra tocar. Fizeram uma série de shows antológicos no Circo Voador, incluindo a própria estréia dessa famosa casa de shows, quando ainda se localizava no Arpoador, juntamente com a Blitz, o Barão Vermelho e o Atlântico Blues. Fizeram inúmeros shows com lotação esgotada, como no lendário Teatro Ipanema e no Canecão, por exemplo, e participaram do Festival de Juiz de Fora.

O sucesso inicial através da FLU FM, em determinado momento, já não era suficiente, e a banda percebeu a necessidade de compor um material mais direcionado à música pop, ou um pouco menos pesado, enfim, digamos assim, com o objetivo de ganhar mercado, para tentar atingir um público maior. A missão era complicada: precisavam de uma música que fosse curtida pelo público underground, afinal o Sangue da Cidade era basicamente uma banda de rock, mas também pelos que ouviam as rádios mais populares.

Surgiu, então, “Dá Mais Um”, música que, por certo receio de problemas com a censura, rebatizaram para “Brilhar a Minha Estrela”. Dessa vez, eles acertaram o alvo, e foi na mosca: o Sangue da Cidade tornou-se um sucesso nacional. Dicastro & Cia. apresentaram-se, por exemplo no saudoso Chacrinha (O Velho Guerreiro), Globo de Ouro e Cometa Loucura da Rede Globo. Todo o acervo musical da banda, incluindo os vídeos com estas imagens, pode ser baixados gratuitamente, através do site oficial da banda, o www.sanguedacidade.com.br

Passaram pelo Sangue da Cidade excelentes músicos como o próprio Dicastro, guitarrista e compositor da banda, além do baixista Ronaldo Jones e seu irmão Romney, os vocalistas Roberto Cartier e o Vid, além do tecladista, PH, e uma verdadeira coleção de bateristas, como o Negão Vico, o saudoso Peninha, o Otávio Henrique, o Renato Massa e o Rodrigo Grandão, que era quem detonava as baquetas na principal fase da banda, entre 1981 e 1984.

Santuário


O Santuário foi formado em uma sexta-feira 13, em agosto de 1982, na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo, por Julio Michaelis Jr. (vocal), Ricardo "Micka" Michaelis e Armando Bandech (guitarras), Jorge "Rato" Bastos (baixo) e Alessandro Marco (bateria). Tempos depois, ocorre a saída de Bandech e, como quarteto, participa das gravações da segunda edição da coletânea "SP Metal". O Santuário, que já chamava a atenção em seus shows, obteve grande repercussão entre os fãs com as faixas Espartaco, Gladiador Rei e Santuário. Tudo corria bem até o início de 1986, quando Julio Michaelis Jr. passou por sérios problemas de saúde e teve de se afastar, até que foi efetivamente substituído. No período em que não se confirmou a saída do vocalista, a função nos shows inicialmente era dividida por "Micka" e "Rato" e, posteriormente, apenas por "Micka", ficando o Santuário como um trio. Nesta fase, dois shows realizados em São Paulo foram marcantes. O primeiro, realizado em fevereiro de 1986 no Teatro João Caetano, ao lado do Jaguar, e o segundo, ocorrido a 8 de junho, fazendo a estréia do Espaço do Rock, no Parque do Carmo, ocupando a lacuna deixada pela Praça do Rock, que era realizada no Parque da Aclimação. Depois disso, o Santuário foi convidado a tocar na Colômbia e para isso resolveu recrutar um vocalista, César Zanelli "Cachorrão". Após a turnê, ocorre a saída de "Cachorrão" para o Centúrias e a banda passa a fazer testes para encontrar um novo 'frontman'. Eduardo Camargo (ex-Centúrias e Sídero) chegou a ser testado, mas Beto Damião acabou ficando com o posto. Assim, Beto Damião (vocal), Micka (guitarra), Jorge "Rato" Bastos (baixo), Alessandro Marco (bateria) e Marcelo (teclado) gravam uma nova Demo, já com outra proposta musical, mais próxima da linha dos trabalhos de Yngwie Malmsteen. Em seguida, a banda realiza dois shows e sai de cena. Com o fim oficial anunciado, Micka e Beto se juntaram a alguns ex-músicos da banda Pegasus para montar o Naja, seguindo em músicas como Uma Só Voz, Warriors, Nossa Vez e Sem Perdão, uma linha AOR/Hard Rock. Os antigos fãs do Santuário torceram o nariz, mas mesmo assim o Naja seguiu em frente. Tempos depois a banda se dissolveu e Micka se uniu ao vocalista China Lee (Salário Mínimo), criando o Extravaganza, que lançou em 1994 o álbum O Prazer é Seu! (Continental), que obteve sucesso até nas rádios e na TV. Mesmo assim, o Extravaganza se dissolveu e desde então os músicos que passaram pelo Santuário sumiram de cena. Na entrevista a seguir, Ricardo "Micka" Michaelis fala mais sobre a banda, sua carreira e a participação no "SP Metal 2".

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Underground Paulista 80

Para quem lembra da cena underground do Rock Brasil que se concentrava em grande parte em São Paulo, berço do Rock, das gravadoras independentes e de locais de pequeno porte e que abrigavam jovens que não se importava com o som imposto pelas grandes gravadoras. "Se é verdade que a História é escrita pelos grandes nomes que merecem o reconhecimento "a parte, ou quase isso, também é verdade que sem a multidão de soldados, muitos deles desconhecidos nunca teríamos saídos do lugar". Afinal o exército não se faz apensas de Generais.  Aqui um pequena lembrança de alguns nomes que fizeram de São Paulo o verdadeiro underground.          



01 - Kafka - Valsa do Medo                            
02 - Nau - Calculos Astronômicos                      
03 - Crime - Morra                                    
04 - Azul 29 - Video Game                             
05 - Voluntários da Pátria - Verdades e Mentiras      
06 - Cabine C - Tao Perto                             
07 - Varsóvia - Noites                                
08 - Fellini - Rock Europeu                           
09 - Zero - Herois                                    
10 - Akira S & As Garotas Que Erraram - Ana Lógica    
11 - Mercenárias Proverbios do Inferno                
12 - Vzyadoq Moe - Não Há Morte                       
13 - Muzak - Onde Estou                               
14 - Ness - Uma História                              
15 - Gueto - Luta                                     
16 - Coke Luxe - Rock 'O Azarado'                     
17 - 365 - 31 de Março                                
18 - Patife Band - Pesadelo                           
19 - Kães Vadius - Homem-Lagarto                      
20 - Clínica - Gula                                   
21 - Maria Angélica Não Mora Mais Aqui - Absinto Me Só
22 - Não Religião - Juventude a Vacuo                 
23 - Smack - Desespero Juvenil                        
24 - Ave de Veludo - Olhos Acesos