quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Malu Vianna


Nascida no Rio de Janeiro, Malu Vianna foi uma grande cantora e compositora. Começou sua carreira participando do Festival Popular da Canção interpretando junto com Luis Carlos Sá e Guarabyra a música Santa Teresa. Logo foi chamada para trabalhar no departamento musical da Rede Globo, onde gravou todas as vinhetas e programas da emissora desde de 1980 a 1990 (Fantástico, Roberto Carlos Especial, Xuxa, entre outros). Também fez backing vocal para Roberto Carlos, Clara Nunes, Nelson Gonçalves, Elizeth Cardoso, Xuxa, Bebeto, Tim Maia, etc. Em sua breve carreira solo gravou o LP Rock Voador, fazendo shows em lugares como Circo Voador. Também participou de programas como Chacrinha, Globo de Ouro, Geração 80, entre outros. Seu trabalho foi muito bem aceito pelo os ouvintes da Rádio Fluminense “A Maldita” com pelo menos de 3 a 4 músicas na programação e assim se apresentando nas duas primeiras festas de aniversário da rádio, a primeira na Praia de Piratininga e a segunda no Canecão (RJ). Trabalhou fazendo a parte músical, vocal e instrumental dos humoristas Jô Soares e Paulo Silvino em tours por todo o país durante 5 anos. Malu faleceu em agosto de 1996.

Serguei


"Serguei é um outsider do rock nacional", definiu certa vez Kid Vinil,
sintetizando a história do roqueiro que desde os anos sessenta 
assombra o oficialismo das gravadoras e as regras "sociais". Nascido 
Sérgio Augusto Bustamonte, em 8 de novembro de 1933, Serguei 
(apelido dado por um amigo russo) beira os 70 anos esbanjando 
energia, alegria e, acima de tudo, ironia. Como uma espécie de homenagem 
informal, o selo paulista Baratos Afins acaba de lançar uma 
coletânea com 13 músicas da longa carreira do músico.
A coletânea lançada pela Baratos Afins resgata a obra do roqueiro, 
em 13 músicas que acentuam o lado psicodélico da discografia, 
dando pela primeira vez a real dimensão da importância da obra de 
Serguei. Além do 'folclore' em torno de sua figura, a seleção musical 
de Calanca mostra um repertório de clássicos da psicodelia nacional, 
com instrumental típico (com muita fuzz-guitar) e letras doidonas. 
Além da ótima seleção e da produção técnica esmerada, a coletânea 
vem embalada em uma capa fiel ao espírito de seu conteúdo musical.

A partir disso, a história de Serguei é um roteiro clássico '
sessentista', que envolve demissões de empregos caretas, encontros 
com heróis do rock e uma discografia errática. Depois de morar nos 
Estados Unidos, nos anos cinqüenta, Serguei passou por bancos, foi 
comissário de bordo de diversas empresas aéreas e exerceu outras 
atividades convencionais, sendo demitido gloriosamente de todos elas. 
Nos anos sessenta, conheceu Jim Morrison, Jimi Hendrix e Janis Joplis,
que rendeu o folclórico reencontro no Rio de Janeiro.
Entre 66 e 67, passando ao largo da Jovem Guarda, e sintonizando a 
psicodelia que explodia com o 'verão do amor', Serguei gravou '
Eu Não Volto Mais' (falando no perigo da bomba atômica), 
'As Alucinações de Serguei', 'Maria Antonieta Sem Bolinhos' 

(um clássico!) e 'Sou Psicodélico'. Em 69, gravou o compacto 'Alfa Centauro/Aventura', acompanhado do grupo carioca The Cougars, lançado pelo selo 'Orange', que flertava com a tropicália, mas sem perder a 'acidez' psicodélica. Em 1970, lança o compacto com 'O Burro Cor-de Rosa' e 'Ouriço', produzido por Nelson Motta, com sugestivas letras que lhe renderam alguns probleminhas com a ditadura.

Desde então, ele gravou esporadicamente, com destaque para o compacto 'Hell's Angels do Rio' e 'Ventos do Norte', com a a banda Cerebelo, lançado em 1983. No ano seguinte, vem mais um compacto com 'Mamãe Não Diga Nada ao Papai' e 'Alergia', produzido por Hernam Torres. O primeiro e único LP veio somente em 1991, depois de uma surpreendente e elogiada apresentação no Rock in Rio II. No disco, além de originais, estão covers para clássicos do rock, como 'Satisfaction', dos Rolling Stones, e uma hilária versão para 'Roll Ober Beethoven', que virou 'Rolava Bethânia'. Assim como os compactos, o LP permanece inédito em cd.
Sem saber, ou fazer disso um estilo de vida, Serguei viveu e 
sobreviveu musical, cultural e existencialmente feito um anjo 
pirado, à margem do rebanho, como ele diz.


Chance


Existem grupos que procuram agradar o maior número de pessoas possível e outros que buscam atingir da maneira mais profunda o seu público, mesmo que isso signifique negar as vantagens do estrelato pop.
O Chance faz parte desse segundo time. Eles trabalham com texturas delicadas e um espantoso uso dos graves, o que confere a sua música uma outra carga emocional. Essa característica foi prejudicada, neste show. Por três fatores básicos - provavelmente alheios à vontade do trio -: o som baixo, que rompe o envolvimento com a platéia: o calor, que às vezes torna sufocante a música (onde está o ar-condicionado do Dama Xoc?): e o uso de uma bateria eletrônica, provavelmente uma Roland 707, de timbres limitados e amplamente utilizada em jingles e trilhas de comerciais. O que acontece aí é que a limitação da bateria, combinada ao piano, faz tudo parecer um pouco a mesma coisa, escondendo as boas linhas que Angelo Barcellos extrai do marfim.
À frente, temos o vocal monocromático e quase falado de José Augusto Lemos (também teclados e guitarra) e as muitas nuances da excelente cantora Márcia Mont Serrat, que também ataca nos teclados e guitarra. Tudo isso, mais uns bóings (boom tschack) e outros ruídos sampleados, compõe a intrincada textura das músicas do Chance.
O show, que começou etilicamente confuso, foi ganhando em envolvimento, criando o clima necessário para a boa compreensão da proposta do grupo, e atingiu seu ponto máximo no mix de "Você É Moda" e "Madame X" - esta última lançada na coletânea Não São Paulo 1.
Além disso, eles demonstraram extremo bom senso em fazer um show no tamanho exato (cinco ou seis músicas razoavelmente longas) para uma platéia um pouco preocupada apenas em dançar. A utilização de vídeos produzidos pela própria banda é outra marca que acrescenta em muito o trabalho do trio. Utilizando-se da técnica de multimonitores sincronizados, o Chance faz uma leitura metalingüística do universo do disco, com cores e ritmo.
A certa altura do show, Márcia fala sobre as raras apresentações do grupo e os eventuais problemas com o equipamento de som. Normal e normal. Um conjunto como o Chance não é para qualquer cérebro e depende de fatores geográficos e culturais para ser compreendido. Isso quer dizer: uma banda fora do universo pop, que consegue ter uma linguagem própria, envolve e hipnotiza os que conseguem decifrá-la e. além de tudo, que tem uma característica de Terceiro Mundo, já que utilizamos ritmos brasileiros em meio à parafernália eletrônica.

MÁRCIA MONTSERRATH - Voz, Guitarra & Percursão
ANGELO BERSELLI - Teclados, Piano e Programação
JOSÉ AUGUSTO LEMOS - Teclado Eletrônico , Programação e Piano



X Rated


O guitarrista Marcos Dantas (Azulimão), o baterista André Chamon (Stress) e o vocalista Luciano Lucky (Metal Mania) resolveram juntar seus anos de estrada e formar uma banda de metal pesado. Chamaram Bruno Chubnel para ocupar o baixo. De um anúncio de filme pornográfico extraíram o nome: X-Rated ("censurado"). Começava a se esboçar uma das boas revelações do rock brasileiro. 
Não contrariando a preferência pelo inglês, anunciada no batismo, cantam letras rasgantes, que arrebanharam um fiel público em sua curta carreira (a banda surgiu em 89). O último grande feito foi abrir um show do Sepultura no Circo Voador, no Rio. Antes disso, já haviam produzido seu primeiro álbum, Shaking Like A Bad Machine (Heavy). Como finalistas da Escalada Do Rock (festival promovido pela Artplan), conquistaram não apenas a platéia presente como despertaram o interesse de três grandes gravadoras - e por apenas meio ponto na somatória geral o X-Rated ficou de fora do Rock In Rio II. 





Volkana


O grupo foi escolhido pela gravadora depois de uma pesquisa no catálogo da Eldorado. "De rock, eles só gostaram de nós", afirma com orgulho a guitarrista Karla.
Formado por quatro mulheres e um bendito fruto, Sérgio Facci, na bateria, Volkana comete a transgressão de ser uma banda de mulheres fazendo rock pesado. "É tudo preconceiro", garante Karla. "Será que mulher só fica bem tocando flauta?", pergunta. No palco, porém, a barra pode pesar. Marielle, a vocalista do grupo, diz que muitas vezes os organizadores dos shows providenciam segurança extra para evitar agressões. Mas quase nunca rola nada mais pesado além do som. No máximo algum fã mais ardoroso invade o palco para dar um beijo na cantora.
Enquanto First sai lá fora, as meninas ficam na dúvida se assinam ou não um contrato definitivo para gravar com a Celluloid. "Eles ofereceram com um contrato de sete anos e a gente tem de pensar bem", disse Marielle. Por enquanto o que há de novo é o clip de uma música nova, que Marielle ainda nem sabia se chamaria de "Goodbye Children" ou "The Mirror" durante a gravação no Aeroanta de São Paulo.



Fábrica Fagus


O nome Fábrica Fagus surgiu nos livros e revistas. Era uma obra de um irrequieto da escola Bauhaus, soava bem, e só mais tarde os meninos do Fábrica se dariam conta das muitas coincidências entre as transgressões dos artistas de lá e a experiência deles mesmos.
Já são seis anos de Fábrica. E parece que foi ontem... O Nasi, do Ira!, se impressionou com uma banda de garotos que então se apresentava no Ácido Plástico, muquifo lá no Carandiru, em São Paulo. Era James Brown + Jimi Hendrix + Bob Marley.
Agora, centenas de shows mais tarde, Márcio Werneck (guitarra/vocal), Marcos Kuru (baixo), Will Robson (vocal), Renato Piccinin (vocal), Fabinho Scattone - agora Érico Theobaldo (bateria) - estão em disco. Bons demais pra qualquer gravadora: saída estratégica pela direita, independente. Eles reinventaram o "vale-disco" (tentado nos anos 70), quer dizer, venderam mais de cem LPs por antecipação. Só na fé! A renda pagou a prensagem.
E O Circo Pega Fogo está na rua, atrasado mas bem-vindo, pelo selo Mameluco , com produção de André Abujamra (aquele do Mulheres Negras), "muito groove, muito sampler, muito timbre". Estão pós-graduados em independência. Afirmam: "Para ser independente, tem de ser superindependente". A fé no Brasil não vai muito além de Jorge Benjor e Olodum: "Aqui é tudo o maior embaço, se você não fizer, ninguém faz. E se fizer, atrasa na entrega".
Nos planos, mais um disco ano que vem, talvez um single e agora, mais do que nunca, esperteza pra conseguir distribuir o LP por aí. Não espere, corra atrás! ... E O Circo Pega Fogo é uma obra-prima.



Santuário


O Santuário foi formado em uma sexta-feira 13, em agosto de 1982, 
na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo, por 
Julio Michaelis Jr. (vocal), Ricardo "Micka" Michaelis e Armando 
Bandech (guitarras), Jorge "Rato" Bastos (baixo) e Alessandro Marco 
(bateria). Tempos depois, ocorre a saída de Bandech e, 
como quarteto, participa das gravações da segunda edição da 
coletânea "SP Metal". O Santuário, que já chamava a atenção em s
eus shows, obteve grande repercussão entre os fãs com as faixas 
Espartaco, Gladiador Rei e Santuário. Tudo corria bem até o início 
de 1986, quando Julio Michaelis Jr. passou por sérios problemas de 
saúde e teve de se afastar, até que foi efetivamente substituído. 
No período em que não se confirmou a saída do vocalista, a função 
nos shows inicialmente era dividida por "Micka" e "Rato" e, 
posteriormente, apenas por "Micka", ficando o Santuário como um trio. 
Nesta fase, dois shows realizados em São Paulo foram marcantes. 
O primeiro, realizado em fevereiro de 1986 no Teatro João Caetano, 
ao lado do Jaguar, e o segundo, ocorrido a 8 de junho, fazendo a 
estréia do Espaço do Rock, no Parque do Carmo, ocupando a lacuna 
deixada pela Praça do Rock, que era realizada no Parque da Aclimação. 
Depois disso, o Santuário foi convidado a tocar na Colômbia e 
para isso resolveu recrutar um vocalista, César Zanelli "Cachorrão". 
Após a turnê, ocorre a saída de "Cachorrão" para o Centúrias e a 
banda passa a fazer testes para encontrar um novo 'frontman'. 
Eduardo Camargo (ex-Centúrias e Sídero) chegou a ser testado, mas 
Beto Damião acabou ficando com o posto. Assim, Beto Damião (vocal), 
Micka (guitarra), Jorge "Rato" Bastos (baixo), Alessandro Marco 
(bateria) e Marcelo (teclado) gravam uma nova Demo, já com outra 
proposta musical, mais próxima da linha dos trabalhos de Yngwie 
Malmsteen. Em seguida, a banda realiza dois shows e sai de cena. 
Com o fim oficial anunciado, Micka e Beto se juntaram a alguns 
ex-músicos da banda Pegasus para montar o Naja, seguindo em músicas 
como Uma Só Voz, Warriors, Nossa Vez e Sem Perdão, 
uma linha AOR/Hard Rock. Os antigos fãs do Santuário torceram 
o nariz, mas mesmo assim o Naja seguiu em frente. Tempos depois 
a banda se dissolveu e Micka se uniu ao vocalista China Lee 
(Salário Mínimo), criando o Extravaganza, que lançou em 1994 
o álbum O Prazer é Seu! (Continental), que obteve sucesso até 
nas rádios e na TV. Mesmo assim, o Extravaganza se dissolveu e 
desde então os músicos que passaram pelo Santuário sumiram de cena. 
Na entrevista a seguir, Ricardo "Micka" Michaelis fala mais sobre 
a banda, sua carreira e a participação no "SP Metal 2".


S.A.R - Soviet American Republic


O "S.A.R. como é conhecido o Soviet American Republic é um 
verdadeiro clássico do psychobilly nacional, surgiu 
na segunda metade dos anos 80 em S. Paulo, era famosa 
por suas insanas apresentações. Gravaram apenas um álbum em 1988, 
produção caprichada pra época, capa-dupla, letras, várias fotos. 
No video a clássica "Never Trust A Guy Named Buce" que conta 
a história do "affair" entre Batman e Robin gravada no 
programa Metrópolis da TV Cultura. 


O "S.A.R.

Zé da Gaita


"O Cara Da Gaita", mas conhecido como Zé da Gaita, ele influenciou 
muita gente, sem dizer que já gravou e tocou ao vivo com o Peso, 
Barão Vermelho(nos 03 primeiros álbuns), Lobão, Ira e muito mais, 
Formou a Midnight Blues Band ao lado de Frejat e Guto Goffi em 
85, viveu na Europa por um bom tempo, conheceu pessoalmente: 
Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones e outros grandes nomes 
imortais da época! E aqui no Brasil foi de importante papél para 
o cenário do Blues e Rock dos anos 70 e 80, O Kid Abelha abriu 
shows do Zé da Gaita no Circo Voador, foi o primeiro artista à 
encher o Circo Voador com 4.500 pessoas com a banda Zé Who, um 
cover perfeito do The Who no qual passaram grandes músicos como : 
Frejat, Guto Goffi, Fernando Magalhães, Arnaldo Brandão e outros 
grandes feras do cenário, eu(Lula Zeppeliano), como grande amigo 
e fã do Zé da Gaita que é "O Cara"


Língua de Trapo


Surgida em 1979, nos estertores da Ditadura Militar, no interior 
da Faculdade de Comunicação Social Casper Libero, fizeram bastante 
sucesso, principalmente entre o público jovem e universitário, 
por seu conteúdo de crítica política e social e postura de 
esquerda festiva.
Sua formação inicial contava com Laert, Guca Domenico e Pituco. 
E chamavam-se de “Laert e seus Cúmplices”. Logo juntou-se ao trio 
Carlos Castelo (que assinava as músicas como Carlos Melo) e 
Lizoel Costa, colegas de faculdade do trio. Em 1980 começava 
oficialmente o grupo Língua de Trapo, já acrescido dos integrantes 
Luiz Lucas no contrabaixo, Fernando Marconi na Percussão e 
João Lucas nos teclados. O Nome foi divulgado juntamente com a 
primeira fita (K7) do grupo com o título “Sutil como um cassetete”
que era vendida nos corredores da faculdade e em shows.
Vanguarda Paulista
O Língua de Trapo foi um dos nomes de destaque do movimento 
Vanguarda Paulista, que se formou a partir do musicos que se 
apresentavam no Teatro Lira Paulistana, em Pinheiros, que mesmo 
nao tendo ligacao especifica um com o outro, todos tinham em comum 
o fato de serem independentes, donos de seus proprios selos, 
lancando seus trabalhos sem interferencia dos burocratas das 
gravadoras. Fez parte do movimento Vanguarda Paulista o nucleo 
chamado Pracianos, a 'faccao zona norte', com os artistas Dari 
Luzio, Pedro Lua, Paulo Barroso, Le Dantas & Cordeiro e 
Carl Guerreiro, este tendo sido vencedor do festival da cancao 
da Globo em segundo, Ricardo Soares em primeiro.
Festival dos Festivais
Em 1985, participou do Festival dos Festivais com a canção Os 
Metaleiros Também Amam, que chegou até a final da competição. 
Os Metaleiros Também Amam foi a música mais vaiada pelo público, 
mas foi também, de longe, a mais engraçada.


Degradeé


Grupo de rock formado por Rogério Rego (voz e guitarra),
Tom Marsh (voz e guitarra), Dudu Maroti (teclados),
Luiz Marcello (baixo) e Salvador Rocca (bateria)
em meados da década de 1980 na cidade de São Paulo.
Seguia uma linha new wave, com muitos teclados e
letras bem humoradas. De curta duração, o grupo
gravou somente um LP pelo selo Continental
Apesar de ser tão dificil encontrar as músicas
do grupo Degradée pelo fato da falta de popularidade,
é possível encontrar uma das mais conhecidas músicas do
grupo na Discografia das novelas da Globo:
Por encrivel que pareça, muita gente só conheço
a música, “MAIS QUE UM SONHADOR”é muito dificil de encontrar
as músicas deles,e pouquíssimas pessoas conhece o Grupo Degradée!
A Faixa “MAIS QUE UM SONHADOR” é muito conhecida
por que foi trilha sonora da novela “Um Sonho a Mais”
exibida na Rede Globo em 1985.
e foi incluida nas Faixas do LP da novela“Um Sonho a Mais - 1985”



Texto: Blog TODAS AS MÚSICAS


Azul 29


Grande Banda do cenário Punk rock de Brasília nos anos 80 
que tinha como característica a pegada sólida da bateria 
do rogério - O melhor baterista Rocker da época - Mesclada 
com letras pesadas e altamente depressivas. Destaques para 
"Tudo mal", que entrou na coletânea "Rock Brasília Explode 
Brasil" e foi gravada em uma versão mais pop pelo Capital 
inicial, e "Suicida", na minha opinião, a grande música 
da banda. Essa é a nossa homenagem a esses grandes artistas 
que fizeram a história da música na nossa cidade.
Grupo pop formado na capital paulista no início da década de 1980. Integrado por Thomas (voz e teclado), Eduardo Amarante (guitarra), Miko (baixo) e Malcolm (bateria) e influenciado pela new wave, então em voga nessa época, lançou alguns compactos pela WEA. De curta duração, não chegou a gravar LP, tendo participado da trilha sonora do filme "Bete Balanço", em 1984, feita para o filme homônimo de Lael Rodrigues, ao lado do grupo Barão Vermelho, entre outros. 

Discografia: 

• Metrópole/Olhar (1983) WEA Compacto simples 
• O teu nome em neon/Ciências sensuais (1984) WEA Compacto simples 
• Bete Balanço (vários) (1984) Som Livre LP 

Origem do texto: YouTube


Elite Sofisticada


Grande Banda do cenário Punk rock de Brasília nos anos 80 
que tinha como característica a pegada sólida da bateria 
do rogério - O melhor baterista Rocker da época - Mesclada 
com letras pesadas e altamente depressivas. Destaques para 
"Tudo mal", que entrou na coletânea "Rock Brasília Explode 
Brasil" e foi gravada em uma versão mais pop pelo Capital 
inicial, e "Suicida", na minha opinião, a grande música 
da banda. Essa é a nossa homenagem a esses grandes artistas 
que fizeram a história da música na nossa cidade.

Gastão (vocal), Tonho (guitarra), Marcelo Pilastra(baixo) e 
Rogério Lopes (bateria)



Neuzinha Brizola


Conhecida no mundo artístico como Neusinha Brizola, era filha do 
ex-governador Leonel Brizola.
Fez sucesso na década de 1980 ao lançar hits new wave, 
como a música "Mintchura", em parceria com o compositor e 
guitarrista gaúcho Joe Euthanázia. Em 1983 fez um ensaio 
fotográfico para a Revista Playboy mesmo contrariando a opinião 
do seu pai, então governador do estado do Rio de Janeiro; porém, 
Leonel Brizola impediu a publicação das fotos. Seu primeiro 
LP foi lançado neste ano. Em 1984 participou da trilha sonora 
do programa musical infantil Plunct, Plact, Zuuum, da Rede Globo. 
Para esta emissora, também compôs algumas trilhas sonoras 
para novelas, como em Transas e Caretas e para o cinema, 
como no filme, As Sete Vampiras. Na campanha Diretas Já, 
lançou a música "Diretcha" em compacto simples.
Morreu aos 56 anos de idade, de complicações pulmonares.



May East


para abrir a novela da Globo "Louco amor". Em 1984, a cantora 
partiu para a carreira solo e gravou o compacto Índio/Fire in 
the Jungle pela EMI holandesa. Em outubro de 1984, posou 
nua para a revista Playboy.
Lançou, em 1985, o seu primeiro álbum solo, chamado Remota Batucada, 
buscando a junção de ritmos tradicionais brasileiros com a sua 
principal influência, o technopop inglês. Isso fica patente em 
faixas como Bumba My Boy e Maraka. Dois anos depois, em 1987, 
após realizar viagens à região Norte do país, para aprofundar as 
suas pesquisas musicais, lança Tabaporã ("casa bonita", em Guarani). 
Neste álbum, a cantora adota uma sonoridade que caminha rumo a 
algo que poderia ser classificado como Ethnic New Age. Mais 
preocupada agora em utilizar os sintetizadores, instrumentos chave 
de seu trabalho anterior, para criar climas e atmosferas, ao invés 
de batidas para as pistas de dança, May East alcança uma 
sonoridade que remete diretamente aos três discos - Low, Heroes e 
Lodger - lançados por David Bowie, em sua fase Berlim (1977-1979), 
e à ambient music de Brian Eno, parceiro de Bowie em suas 
experimentações na capital alemã.
Lançou ainda Charites, em 1990, onde segue a mesma receita ao 
misturar a eletrônica com os ritmos regionais brasileiros. Desde 
então, passou a se dedicar primeiramente às causas ambientais, 
tendo lançado apenas trabalhos musicais esparsos: Cave of the Heart 
com o Findhorn Community Chorus, de 1998, Cosmic Breath
(com seu ex-marido Craig Gibsone),1999, e 1001 Faces (solo),em 2001.
Atualmente, desenvolve trabalhos de âmbito internacional com o 
movimento de transculturalidade, sustentabilidade e o movimento 
global das ecovilas. Mora há 20 anos na Ecovila Findhorn, na 
Escócia, onde é membro do Conselho Diretor e Diretora de Relações 
Internacionais entre a ONU e a Fundação Findhorn e a GEN-Global 
Ecovillage Network[4]. Foi Coordenadora de Educação do Projeto de 
Ecovila de Findhorn e Embaixadora do World Wisdom Council do Club 
of Budapest. Atualmente coordena as ações da GEN e Gaia Education 
junto ao Grupo de Trabalho da "Década da Educação para o 
Desenvolvimento Sustentável da ONU - 2005-2014". Teve papel 
proeminente no desenvolvimento das relações entre a Comunidade 
Findhorn e a ONU, que culminaram na formação do CIFAL, e viaja pelo 
mundo divulgando as iniciativas do Transition Towns.


Lagoa 66


A banda surgiu em 1986 e foi criada por Rogério Naccache e 
Tadeu Patolla. O nome é a abreviatura do endereço de um 
pequeno estúdio de gravação do Tadeu: Rua Borges Lagoa 66, 
na Vila Mariana em São Paulo. Amigo de longa data do Tadeu, 
o baterista Leonardo Giordano foi o primeiro a se juntar à 
banda, seguido do baixista Nicco Caccicacarro . Com essa 
formação, a banda estreou se apresentando no Woodstock, tradicional 
casa de rock paulistana, abrindo para o Rock Memory. Depois, 
o baixista Sergio Bartolo e o guitarrista Marcelo Munari foram 
incorporados ao Lagoa. Uma fita k7 “demo” com o repertório da 
banda passou a circular na cena “surf/skate” de São Paulo Até 1990 a 
banda se apresentou nas mais conhecidas casas noturnas da capital 
paulistana....e nas espeluncas mais vagabundas também....Vários 
músicos se apresentaram ao lado do Lagoa: Skowa, Fernando Morais, 
Ed Mota entre outros. O Lagoa 66 foi a banda escolhida para a 
inauguração do Aeroanta, casa de show que se destacou no cenário 
musical nos anos 80/90. 
Em 1995 o Lagoa lançou seu único CD, “Agora Sai”, com o baixista 
Helio Cosmo.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Capital Inicial




Toda história começou em 1982, os irmãos Fê Lemos na bateria e Flávio Lemos no baixo começava sendo os primeiros integrantes da banda. Dinho só assumiria os vocais em 1983, e neste naquele mesmo ano já começavam o inicio de sucesso da banda.
Capital Inicial era adorado pelo publico quando se apresentavam em salão de festas e palcos do Brasil. No sul e no sudeste todos começam a conhecer os três roqueiros de Brasília.
Com o grande sucesso, em 1984 a banda assina seu primeiro contrato e se mudam paraSão Paulo no inicio de 1985, tendo como objetivo lançar seu primeiro registro em vinil, o compacto duplo “Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero”.
Ao passar do tempo o Capital Inicial  lançam novas musicas, sempre no estilo rock. Mas em sua trajetória pessoas passam, outras ficam e outras retornam. Em 2002 Yves Passarel se junta à banda assumindo a guitarra  neste novo trecho da atual estrada do Capital.
O Capital Inicial Junto com o Biquini Cavadão São as duas Bandas que atravessaram varias gerações  com o sucesso merecido.
Parabéns Capital Inicial



Aliados



Aliados, uma banda surgida no nosso imenso Brasil que assim como inúmeras que apareceram no cenário Tupiniquim na segunda metade da década de 80 não decolou no "BROCK". Motivos não se sabe ao certo, deve ter sido as demais citadas no blog. Não teve apoio da própria gravadora para fazer uma distribuição que pudesse circular nas radios. Hoje o disco tornou-se raro e encontra nas mãos de poucos colecionadores. Uma pena não ter vingado os ALIADOS.

Clínica



Clínica foi um duo paulistano que contava com Fernando Salem e Tuba e que teve repercussão nos anos 80 devido a ter uma musica incluida na trilha sonora da novela "Sassaricando".  Gravaram um LP Pela Gravadora WEA e contou com Direção do Mutante Liminha e Produção do Titânico Paulo Miklos. Porem sucumbiu as tendências da época e hoje ficou só saudade....

Zenith



Uma das bandas de hard rock do interior de São Paulo de maior sucesso
na década de 80, o ZENITH, volta a estrada. Para quem lembra, o grupo
gravou um LP em 1989 pelo Estúdio Eldorado e emplacou vários sucessos,
como Doce Mãe, Asas, Dama da Ecuridão entre outros, que eram
executados pelas rádios na região de Campinas. Uma das poucas bandas
no Brasil dentro do estilo a cantar em português, o ZENITH retornou
recentemente as atividades e vêm realizando apresentações esporádicas.
Nos shows o ZENITH  executa as composições autorais que colocaram a banda
no topo do cenário nacional nos anos 80, também "covers surpresas"
de clássicos do Hard Rock internacional com imponente interpretação e
arranjos de bandas como Yes, Rush, Kansas, Living Colour, Journey,
Deep Purple e muito mais...

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Venus

A história do rock heavy metal piauiense se confunde com a saga destes rapazes de Teresina. João Filho, Thyrso, Pincel e Kinha montaram o VÊNUS em 1982. Os pioneiros do VÊNUS, sem sombra de dúvida, conseguiram realizar um grande feito ao lançar um LP do grupo em 1986. Hoje este disco com sua capa primitiva, som ruim, mas com um bom metal oitentista que mais parece uma demo prensada em vinil, é um raríssimo item de colecionador e ocupa lugar de destaque na história do metal brasileiro.

No início tocavam apenas covers, mas logo começaram a compor material próprio e se apresentar ao vivo. O festival “Setembro Rock” realizado em Teresina no ano de 1984, foi a primeira grande apresentação da banda, que tocou naquele evento para um público de 2000 pessoas. No mesmo ano, o guitarrista Ico Almendra se juntou a banda. No ano seguinte gravam a primeira demo com seis faixas, mas procuravam por um vocalista mais agressivo (até então o guitarrista Thyrso cantava) e encontraram: Kleber (ex WAGARK).



As gravações do primeiro álbum começaram em 1986, porém, o novo vocalista deixaria a banda antes do fim dos trabalhos, tendo Thyrso que voltar a cantar. Mais tarde seria a vez de João Filho assumir os microfones. Com ele a banda viajaria ainda em 1986 para São Paulo a fim de promover o álbum e por lá fizeram dois shows, os quais inclusive, foram filmados oficialmente!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Coke Luxe

Salve, salve amantes do Rock 'n' Roll.


A banda em questão aqui é a Coke-Luxe...isso mesmo.

A palavra “coqueluche” era uma gíria usada em décadas passadas para designar algo que estava na moda ou, como se diria hoje: é um barato, é o que há, tá na onda…

Formada pelo saudoso Eddy Teddy (considerado um dos pioneiros do Rockabilly no Brasil)

A Banda Paulista era formada por Eddy Teddy (Eduardo Alberto da Silva Moreira - São Paulo 1950 - idem 1997) guitarra e voz, Bitão (Wagner Benatti) baixo, Lelo Cadillac (Marco Aurélio de Macedo - São Paulo 1946) guitarra e Billy Breque (Victor Sidney Riccelli - São Paulo 1948) baterista.

Kid Vinil

Kid Vinil ficou famoso nos anos 80 como vocalista do grupo Magazine, com as canções "Tic Tic Nervoso" (de Marcos Serra e Antonio Luiz), "A Gata Comeu", "Sou Boy" e "Glub Glub No Clube". No início dos anos 80, havia tocado na banda Verminose, mais voltada para o punk rock e o rockabilly. Também foi um dos maiores incentivadores do início do movimento punk paulista, organizando shows e tocando músicas de bandas de punk rock e pós-punk em seu programa de rádio.

Na TV, participou em 1987 do programa Boca Livre na TV Cultura. Na Band comanda o programa Mocidade Independente e depois tornou-se VJ da MTV, participando de programas como Lado B em que apresentava videoclipes de bandas underground, especialmente do exterior.

Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros


Fausto Fawcett (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957) é um jornalista, autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. O seu "sobrenome" é uma homenagem a atriz Farrah Fawcett.

Seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.

Seu maior êxito nas rádios foi com a canção Kátia Flávia - A Godiva do Irajá, de 1987, em parceria com Laufer. Presente na trilha sonora da novela global O Outro e do filme franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (estrelado por Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a emplacar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, Rio 40 Graus, de 1993, e também utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.

Seus livros seguem a estética de suas músicas e remetem à uma Copacabana Cyberpunk. São eles: "Santa Clara Poltergeist" (1990), também transformado em show, e "Básico Instinto" (1992).

14º Andar

O 14° Andar foi formado em Salvador (BA) em meados da década de 1980 e integrado por Hélio Rocha (voz e guitarra), Jeri Marlon (baixo) e João Luís (bateria). Iniciou a carreira apresentando-se em shows na capital baiana. Em 1985, lançou um compacto independente com as músicas "Maravilhas do Capitalismo" e "Você Não Pode Se Calar". No mesmo ano, assinou contrato com a RGE e lançou o LP "Diversão do Novo Mundo". Ao contrário do grupo, também baiano, Camisa de Vênus, que chegou a romper com a Som Livre porque esta queria que o conjunto mudasse de nome, a banda cedeu às pressões da RGE e mudou de nome. Lançou um disco produzido por Mister Sam, produtor de Gretchen, entre outros. Encerrou suas atividades pouco depois do lançamento.


Projeto S

Depois do fim do RPM, Schiavon montou uma banda pop-rock de nome Projeto "S". Foi lançado apenas um álbum, com venda de 15 mil cópias, o que na época era considerado bom para um selo independente.







Em 91 assinou com a gravadora Stilleto, especializada em dance music. Foi lançado um single com os vocais divididos entre a cantora Patrícia Coelho e o vocalista Tzaga Silos. Este single, de nome "Alice no País do Espelho" foi muito bem executado nas FMs do segmento, mas com a morte prematura aos 40 anos do amigo de Luiz e proprietário da gravadora, o inglês Lawrence, Schiavon preferiu interromper as gravações do álbum e encerrou a fase de trabalho com o Projeto S.

Kaos 64

Kaos 64 - Nascemos para Protestar Nascemos em 1980 como a banda THO PHUDIDO. Formação: Nivaldo – vocal; Roco – bateria; Dakinha – baixo; Joe – guitarra. Com esse nome e formação ficamos 2 anos tocando em vários lugares da cidade. Gravamos alguns sons próprios em uma fita k7 e trocamos de nome para KAOS 64, para mostrar para os ditadores, donos do poder, que nossa geração não era covarde e ficar parada. Eles executando a liberdade; a liberdade de um povo que sempre se ajoelha; mostrar para uma geração que temos que ser livres com nossas idéias, não o que nos ditam. Gravamos o primeiro LP em 1984 intitulado “Lutar ou Morrer”, que hoje é um clássico do punk nacional. Dois anos depois a música “Guerreiro Suburbano” na clássica coletânea RONDA ALTERNATIVA. Já com outra formação gravamos em 1992 o “O Kaos Continua”. Ainda depois a Decontrol lança um CD trazendo a primeira demo com sons do “O Kaos Continua” intitulado “KAOS TOTAL 82-92”, só som podreira total. Já em 2000, a Kaos 64 grava um novo CD “NASCEMOS PRA PROTESTAR”, já com uma formação: Nivaldo – vocal; Pedro – bateria; Braz – baixo; Daniel – guitarra, esse ultimo disco bem contém 13 sons de puro hardcore /punk protesto. Estamos com sons novos, e começando as novas músicas para um lançamento ainda este ano só com podreiras. Estamos ai nos protesto da vida, sempre estaremos... lutar sem temer sem ter medo de morrer contra os falsos heróis, de um governo que só destrói... não é, não, não é fácil não sobreviver nesse mundo de corrupção, com tanta gente nadando em grana sugada, da classe suburbana... enquanto isso a classe suburbana se destrói na rua e ainda vão em cana explorados e desorientados vão se acabando se transformando em... GUERREIROS SUBURBANOS !!!. Força para todos, até um dia nos vemos no próximo protesto.

A Gota Suspensa

Formada no final dos anos 70, esta banda brasileira teve vários músicos passando em sua formação, e um estilo que era focado no progressivo sinfônico, com alguns toques jazzísticos e folk.




Aos poucos, foram adotando um estilo mais acessível, e acabaram entrando na onda new-wave do início dos anos 80. Sem, contudo, deixar de lado suas origens progressivas.



Seu único disco, auto-intitulado, é um retrato disto. A banda, então, era composta por Virginie nos vocais, Yann Laouenan nos teclados, Alec Haiat nas guitarras, Dany Roland na bateria, e Marcel Zimberg nos sopros. A maioria das músicas do disco é puro pop new-wave típico da época (a foto do encarte, que pode ser vista acima, mostra também um visual neste estilo). As 3 únicas faixas progressivas, porém, são de uma qualidade tão grande que fizeram com que a banda se tornasse cultuada entre os admiradores do estilo. Ao ouvi-las, é difícil não se encantar.



Após este único disco, a banda mudou o nome para Metrô, e guinou definitivamente para o pop, conhecendo o sucesso no ano seguinte, como parte do boom do rock brasileiro dos anos 80.

Esquadrilha da Fumaça

A Dupla paulistana Lu Gomes(Artista gráfico, roteirista e ex discotecário) e Roberto Navarro (Jornalista e produtor de TV) Se Juntou para fazer Tecno-Pop-Humor, no ínicio da década de 80. O produtor não podia ser melhor, pois a Esquadrilha da Fumaça consegue, com suas gravações caseiras, um dos melhores Rock-Humor do país.




Formação

Lu Gomes (Vocal, guitarra, teclado, e bateria eletrônica)

Roberto Navarro (Voca, Baixo, Guitarra, teclados e bateria eltrônica)



Participações



Regina Rheda, Jean Trad, Palhinha, Elmo Reis,Théo Godinho, , Márcio Bavarelli, Humberto Cortez, Charleson, Sérgio Kera e Caio Flávio.

domingo, 13 de maio de 2012

Mixto Quente


Grupo de rock formado por Kim (guitarra e voz), Raul Miller (guitarra), Frajola Marcelo (baixo) e Beny Berger: bateriana cidade de São Paulo em 1981. Faziam parte de sua composição dois ex-integrantes do grupo Made in Brazil, Kim e Beny. Posteriormente, Frajola e Raul seriam substituídos por Márcio Milani e Thomas Beerman, respectivamente, sendo Beerman ex-integrante do Bagga's Guru. Seguia o estilo "hard rock" e, como a maioria das bandas paulistanas do gênero, lançou seu LP "Mixto Quente" pelo selo paulista Baratos Afins.

Os Eles


Os Eles. Banda Gaúcha que surgiu na década de 80 e que fez sucesso. Com letras inteligentes o grupo conquistou fãs por todo o Brasil.Gravou um LP de forma Independente chamado "As vezes se perguntam". Pouco tempo depois lançaram o LP Não adianta mais pela Polygram. Mais uma banda injustiçada e que merece ser embrada.




Formação:



Leandro Branchtein: Voz

Dannie Dubin: Guitarra Base

Léo Henkin: Guitarra Solo

Darwin Gerzson: Baixo

Régis Dubin: Bateria

Banda Civil


A Banda civil foi uma banda que teve inicio em meados dos anso 80. Chegou a lançar 2 LPs com produções de feras como Geraldo D'arbilly e Bozo Barreti. Fez muito sucesso com a música Sombras na calçada, chegou a produzir remix desse single. Uma Baita banda com grandes músicos mas que infelizmente não vingou.




Formação:



Walter Lopes: Baixo

Ricardo Henrique: Vocal e Guitarra

Sidney Pirutti: Bateria

Marco Antônio: Guitarra Solo

Joe Euthanázia

Joe Euthanázia, desconhecido para muita gente hoje, era, na verdade, o gaúcho Zezinho Athanásio, que, segundo o cantor, compositor e escritor Rogério Ratner, "protagonizou uma das maiores metamorfoses artísticas de que se tem notícia na história da MPB". Explica-se. Joe, nos anos 70 ganhou a Califórnia da Canção, o mais tradicional festival nativista do RS, na linha folclórica, em parceria com Jerônimo Jardim (autor de Purpurina, vencedora do Festival MPB-81, na interpretação de Lucinha Lins)! Pois ele transmutou-se, nos 80, após radicar-se no Rio, em “Joe Euthanásia” ou simplesmente “Joe”. Trabalhou com Ivan Lins, Lobão, Neuzinha Brizola e até fez composições infantis (inclusive letras para a Xuxa) e foi músico de estúdio. Lançou em 1983 o álbum "La Mujer Ingrata" pela CBS, e en 1985, o álbum “Tudo Pode Mudar”, pela RCA, razão pela qual a gravadora o promovia colocando-o para cantar com o Trem Tic-Tac do Amor. Em 1989, lançou seu álbum “Joe” pela Gravadora Eldorado, pouco antes de falecer, num acidente de carro.

Grinders


Grinders é uma banda de skate punk paulista formada na década de 80. A banda participou da lendária coletânea Ataque Sonoro de 1985, ao lado das bandas Lobotomia, Ratos de Porão, Armagedom e Garotos Podres.


A banda começou em 1984 com a junção de duas bandas na época (Inimigos da Ordem e Holocausto), que juntos formam o 'Grinders (nome de uma manobra de skate da época). Quem deu esse nome a banda, foi o amigo e empresário da banda Jorge Kuge (dono da marca Urgh!). Assim, da região do ABC Paulista, vinham os reais representantes do hardcore californiano da época, influenciados por bandas como Circle Jerks, Agent Orange, Black Flag e Dead Kennedys. Como na formação da banda havia skatistas locais, o rótulo da banda acabou naturalmente chamado de skate rock ou skate punk. Mas na verdade, eram skatistas que faziam um punk rock rápido e agressivo como poucos.

O nome Grinders, para aqueles que de alguma forma se envolveram com a música punk na década de 80, sempre esteve associado à cultura do skate. Isso se deve ao fato da banda e seus integrantes enxergarem o nome, sobrenome e atitude presentes no esporte como fonte vital de inspiração e energia para sua música. A partir da união de duas bandas que atuaram no início da década de 80, surgiu o único grupo brasileiro da história a ser oficialmente adotado pelos praticantes do esporte. Em 83, quando alguns dos membros das bandas Inimigos da Ordem e Holocausto se reuniram pela primeira vez, surgiria aquilo que mais tarde acabaria ficando conhecido como Grinders. O nome de uma manobra não poderia deixar de se adequar ao estilo e proposta da banda de forma tão perfeita. Desta forma, surgiria oficialmente no ano de 84 na região do ABC paulista uma nova banda de punk rock completamente influenciada pelo skate punk californiano da década de 80.

Como a formação do grupo possuía skatistas locais, o rótulo de banda de “skate rock” ou “skate punk” acabou surgindo naturalmente e tudo o que os integrantes puderam fazer foi aceitar o rótulo. Eles possuíam o quesito necessário para se encaixar no gênero: uma banda formada por skatistas que produzia música punk. Isso aconteceu em uma época onde o cenário da música e o movimento punk em si encontrava-se em plena efervescência devido às atividades realizadas pelos principais grupos punks da época. E assim como várias outras bandas da época, o Grinders também deixou suas marcas a começar pelo seu primeiro registro oficial, a coletânea Ataque Sonoro.

Pobreza, ex-baixista, atual vocalista e único membro original do grupo relata; “Apesar de termos tocado em outras bandas antes, nunca havíamos entrado em um estúdio de gravação. Essa havia sido a primeira vez e naquela época era tudo muito mais difícil que hoje em dia. Não havia equipamentos adequados como se encontra na maioria dos estúdios de hoje”. Após a boa repercussão e impressão causadas pela coletânea e a demo, faltaria pouco para que o grupo fosse convidado a gravar seu primeiro e durante anos, único álbum. Foi então que, em 1987, o Grinders registrou em 16 canais no estúdio Vice-Versa sob a produção técnica de Redson (Cólera), as 12 faixas do álbum que leva o mesmo nome da banda. O álbum pode ser considerado uma obra de arte da história do punk brasileiro e é sim, a maior e talvez única referência para o skate punk produzido em toda história da música underground do Brasil.

Em outras palavras, um grande clássico. Faixas instrumentais à lá Agent Orange como “Grinders” e “Homem Aranha” marcaram época e hinos como “Skate Gralha”, “Destrua Um Monstro Nazista”, “Serviço Militar”, “Ruas de Soweto”, “Puta Vomitada”, “Como é que Pode” e “Minha Vida”. Estava tudo ali; letras irônicas sobre a repressão do período pós-militar, indagações sobre o modo de vida e trabalho operário, destruição do fascismo e descrições sobre o prazer de estar em cima de um skate.

Via 11


Via 11 foi uma banda que nunca chegou a tocar em rádios. Lançou um LP pela Opus Columbia em 1986. Pouco sei sobre essa Banda.




Formação:



Kazim: Voz

Marcio Simões: Guitarras e Vocais

Sérgio Barcelos: Baixo e Vocais

Fábio Marotta: Bateria, Percussão e Vocais




Elemento Visado


Elemento visado foi uma banda dos anos 80 injustiçada pela grande mídia nacional e que gravou um EP e um LP. Fim do COrredor foi Hit nas rádios alternativas da época. hoje é cultuada por por pessoas de diferentes faixa etárias.




Formação:



Marcelo Catalano: Guitarra Base e Vocal

Luciano Ribeiro: Bateria

Gustavo Magalhães: Guitarra, Violão e Voz

Julins Magnus Baixo

Carlos Lumunier: Bateria

Chakal


Chakal é uma banda brasileira de thrash metal formada no início de 1985 em Belo Horizonte, Minas Gerais por Guilherme Wiz, Destroyer e Mark.


Contando com o vocal agressivo de Sgôto, o Chakal se apresentou ao vivo pela primeira vez no Metal BH II, festival que reuniu as bandas Sarcófago, Sagrado Inferno, Armagedom, Sepultura e Minotauro.

Após a participação na coletânea Warfare Noise em 1986, a banda lançou em 1987 o LP Abominable Anno Domini e iniciou uma carreira de sucesso em todo o Brasil, com shows lotados em Belo Horizonte, São Paulo e Recife. Os vocais animalescos de Korg e as guitarras ousadas fizeram a banda se distanciar da repetição do estilo começando, já no primeiro disco, conquistar fama pela sua originalidade e competência.

O EP Living with the Pigs de 1988, trouxe a melhor capa de todo o metal nacional: lobos esfomeados assam três porquinhos, em um desenho que lembra as figuras de quadrinhos infantis. As duas músicas dão mostras do que estava por vir: thrash metal ousado, criativo, original e com solos virtuoses.

Em 1990 o disco The Man Is His Own Jackal chega às lojas com músicas complexas, letras marcantes e riffs fortes. Enquanto no Brasil todos elogiavam os complexos trabalhos de guitarras, os riffs criativos e os solos inteligentes, no exterior, a crítica festejava as letras inteligentes e originais. A Revista inglesa Kerrang! fez elogios ao trabalho. A crítica termina pedindo que o dia do Chakal chegue rápido para o bem de todos. Esse álbum também teve boa execução em rádios da Europa (Inglaterra principalmente).

Em 1991 a banda lança o trabalho Death is a Lonely Business, talvez o trabalho mais bem acabado da banda (uma gravação primorosa). Há toques de death metal, mas também um pouco de influências exóticas. A banda continua com uma grande variação temática e musical, sempre com destaque para as guitarras virtuoses. As letras, irônicas e ásperas, continuam sendo comentadas pelas revistas especializadas.

Vírus 27


A banda foi formada em 1982. Eles começaram fazendo um som mais hardcore punk, igual a maioria das bandas da época. O nome da banda foi tirada do selo americano Alternative Tentacles, devido ao fundador da banda, Ademilson, ser muito fã do Dead Kennedys. Ele morreu algum tempo depois, ainda nos anos 80, vítima de afogamento.


Suas primeiras gravações aparecem em 1985, na coletânea Ataque Sonoro. Um ano depois é lançado Parasitas Obrigatórios. Um clássico do underground mundial, o álbum mostra a banda se afastando sultilmente do hardcore punk para um som mais streetpunk/oi! como as bandas Garotos Podres e Histeria. No entanto, o som e as letras continuam as mesmas: ácidas, críticas, rueiras e raivosas, como sempre foram.

Na segunda metade dos anos 80, a banda mudou suas idéias e caminha politicamente para o nacionalismo, lançando o álbum Brasil Oi'. Nessa época, havia muitas brigas entre diversos grupos (Devastação Punk, Carecas do Subúrbio, SP-Punk, ABC, WPSP, etc.) em São Paulo. Os shows da Vírus 27, além de raros, sempre foram uma reunião da maioria das bancas, justamente pela banda ser skunk, ou seja, punks e skins tocando juntos.



Joe 90 - vocal & guitarra

Emersom - baixo

Rodrigo - bateria

sábado, 12 de maio de 2012

ANJOS DA NOITE


A Banda Anjos da Noite nasceu em São Paulo e tocava Hard Rock nas noites paulistanas. Com músicos ainda jovens na época quando o primeiro álbum em 1989 foi lançado, a banda só volta a gravar em 1997 com uma nova formação já que alguns dos outros músicos trilharam caminhos diferentes (como Eduardo Ardanuy que formou Dr. Sin).






Formação de 1989



Marco Sergio - Vocais

Eduardo Ardanuy - Guitarras

Átila Ardanuy - Guitarras

Paulo Mádio - Baixo

Gerson Abbamonte - Bateria

ANÍBAL


Esse Cantor surgiu em meados dos anos 80 e fez muito sucesso com a música Alguém do LP lançado pela RCA. Guerra Santa outro sucesso começou a dispontar mas não teve o mesmo sucesso.

Infelizmente o cantor desapareceu da midia e deixou essa saudade.

BUANA 4


Grupo de rock formado na cidade do Rio de Janeiro em 1988 por Maurício Barros (voz e teclados) que, em fevereiro do mesmo ano, havia deixado o Barão Vermelho e também integrado por Gian Fabra (baixo), Guilherme Valdetaro (bateria) e Billy Brandão (guitarra).




No ano seguinte o grupo lançou o LP "Buana 4", cujo destaque foi o sucesso "Eu só quero ser feliz". A música foi incluída na trilha sonora da novela "Top Model", da Rede Globo, naquele mesmo ano.

CENTURIAS


O Centúrias foi formado em agosto de 1980, em São Paulo (SP), por Paulo Thomaz "Paulão" (bateria), Paulinho (guitarra), Eduardo Camargo (vocal), Cacá (baixo) e Guina (teclado), e, em pouco tempo, transformou-se em uma das bandas mais queridas do underground paulistano, com shows sempre concorridos e com alta dose de adrenalina e garra demonstrada por parte de seus integrantes. Com isso, conseguiu a façanha de estar presente em um dos primeiros registros fonográficos da cena nacional, a coletânea "SP Metal 1". Mas o processo até lá não foi nada fácil, pois as mudanças na formação se tornariam constantes na carreira. As primeiras foram a saída de Guina, já que a banda optou por não mais fazer um som no estilo do Rainbow e ficou sem teclado; e Cacá, substituído por Marco Aurélio "Malhão". E isto não foi só, pois às vésperas da gravação do "SP Metal" havia tensão no ar com uma nova desestabilização do line-up, com a troca de Malhão por Marcio Milani e a saída de Paulinho no meio da gravação. Desta forma, o guitarrista Fausto se juntou a Edu, Paulão e Milani, para gravar as clássicas e históricas faixas Duas Rodas e Portas Negras. A aceitação foi ótima, mas aí foi a vez de Milani ceder seu posto para o baixista Renato. Depois disto, com diversos shows e o status de banda grande para os padrões da época, o Centúrias fazia por merecer um álbum. Luiz Calanca, da Baratos Afins, que havia sido o idealizador da coletânea, não perdeu tempo e deu mais esta oportunidade. Naquela fase, o Centúrias estava totalmente reestruturado, coeso e forte, fazendo uma perfeita mescla entre o Heavy Metal e o Hard Rock. Paulo Thomaz (bateria), Eduardo Camargo (vocal), Adriano Giudice (guitarra, irmão de Ricardo Giudice, do Abutre) e Rubens Guarnieri (baixo), entraram em estúdio no mês de outubro de 1985 e mesmo com todas as dificuldades encontradas com o precário equipamento que dispunham, conseguiram gravar um dos melhores álbuns de Hard Rock cantado em língua portuguesa, o EP Última Noite, que saiu em fevereiro de 1986. Lá estão presentes a clássica Duas Rodas, Rock na Cabeça, Chama de Pouca Idade, Inferno Fácil, Última Noite e Não Pense Não Fale, uma das melhores composições ao lado de Portas Negras. Tempos depois, por diferenças musicais, o Centúrias mudou novamente seus integrantes, restando somente o baterista demolidor Paulão do line-up original. Entraram o vocalista César "Cachorrão" Zanelli, vindo do Santuário, o baixista Ricardo Ravache (baixo) e o guitarrista Marcos Patriota, ambos vindos do Harppia, onde gravaram outro registro histórico da Baratos Afins, o EP A Ferro e Fogo. Com esta formação a banda realizou outro trabalho antológico, o LP Ninja, que continha as faixas Senhores da Razão e Fortes Olhos, que faziam sucesso nos shows, como o ocorrido no Espaço Mambembe no dia 12 março de 1987, apelidado de "No Poser". Os anos foram passando com Paulão sempre acreditando no potencial do Centúrias e dando o sangue para que a chama não se apagasse. Entretanto, os tempos eram outros. O Thrash Metal dominava a preferência dos fãs, quase todas bandas nacionais cantavam em inglês e uma, em especial, surgia com destaque, o Sepultura. O Centúrias, infelizmente, encerrou suas atividades e entrou para a história da música pesada no Brasil. A seguir, "Paulão" Thomaz, Adriano Giudice e César "Cachorrão" Zanelli falam mais sobre a carreira da banda.