FELLINI
Não é a toa que batizaram o primeiro LP de O Adeus do Fellini. Seja pelo nome que necessariamente remete ao cineasta , ou pelas mudanças de estilo já durante a gravação, o fato é que este quarteto não fixa estacas.
O nome talvez mude para Funziona Senza Vapore (funciona sem vapor). Da tradicional formação baixo, guitarra, bateria e vocal substituíram bumbos e tom tons por um computador rítmico, mais violão de seis a doze cordas e sintetizador. "Enchi de tocar bateria", desabafa Ricardo, que prefere desenvolver suas idéias musicais a perder tempo aprimorando suas habilidades nas baquetas. E aí está a força motora do grupo, que já passou por quatro metamorfoses musicais desde sua formação há um ano e meio.
Segundo Volpato (vocal e letras), esse espírito nasceu quando ele e Ricardo saíram de uma internação de dois meses num hospital psiquiátrico com a idéia de montar uma banda. Brincadeira ou verdade, Volpato ainda confessa: "Minha fixação era o Thomas", baixista.
Parece que o reconhecimento não se restringe ao vocalista, Em 83, Thomas e Jayr (guitarra) tocavam no Os Internacionalistas, banda composta pelos "embriões da nova safra paulista", nas palavras da critica da época. Um dos filhos é o Smack, onde Thomas toca bateria.
Quando ele foi convidado para integrar o Fellini, queria fazer qualquer coisa, menos rock. Por isso, hoje eles preferem dar destaque à melodia, harmonização, silêncío e ruídos. Quem quebra o aparente luxo musical é Volpato, incluindo nas novas letras frases do tipo: "Me deixa na minha, bicho".
Durante o ensaio pôde-se ter uma idéia do que vem por aí. A inclusão do acústico no repertório traz na base raízes da MPB. Esta, temperada com a contemporaneidade do quarteto, ganha nova roupagem, envergando em 180º as velhas repetições de seus velhos ídolos.
Não é a toa que batizaram o primeiro LP de O Adeus do Fellini. Seja pelo nome que necessariamente remete ao cineasta , ou pelas mudanças de estilo já durante a gravação, o fato é que este quarteto não fixa estacas.
O nome talvez mude para Funziona Senza Vapore (funciona sem vapor). Da tradicional formação baixo, guitarra, bateria e vocal substituíram bumbos e tom tons por um computador rítmico, mais violão de seis a doze cordas e sintetizador. "Enchi de tocar bateria", desabafa Ricardo, que prefere desenvolver suas idéias musicais a perder tempo aprimorando suas habilidades nas baquetas. E aí está a força motora do grupo, que já passou por quatro metamorfoses musicais desde sua formação há um ano e meio.
Segundo Volpato (vocal e letras), esse espírito nasceu quando ele e Ricardo saíram de uma internação de dois meses num hospital psiquiátrico com a idéia de montar uma banda. Brincadeira ou verdade, Volpato ainda confessa: "Minha fixação era o Thomas", baixista.
Parece que o reconhecimento não se restringe ao vocalista, Em 83, Thomas e Jayr (guitarra) tocavam no Os Internacionalistas, banda composta pelos "embriões da nova safra paulista", nas palavras da critica da época. Um dos filhos é o Smack, onde Thomas toca bateria.
Quando ele foi convidado para integrar o Fellini, queria fazer qualquer coisa, menos rock. Por isso, hoje eles preferem dar destaque à melodia, harmonização, silêncío e ruídos. Quem quebra o aparente luxo musical é Volpato, incluindo nas novas letras frases do tipo: "Me deixa na minha, bicho".
Durante o ensaio pôde-se ter uma idéia do que vem por aí. A inclusão do acústico no repertório traz na base raízes da MPB. Esta, temperada com a contemporaneidade do quarteto, ganha nova roupagem, envergando em 180º as velhas repetições de seus velhos ídolos.
Letras inspiradas, sonoridade ritmadamente brasileira e muito swing: esse é o Fellini que faz falta até hoje.
ResponderExcluirFalta um Fellini em meio a tanta pasteurização da música na atualidade.