terça-feira, 8 de dezembro de 2015

NEM




A banda Nem, de São Paulo, foi a vencedora do 89 Fest Rock, recebendo um prêmio de oito mil cruzados em instrumento - além da participação no LP 89 Fest Rock, ao lado das outras sete finalistas. Num festival infestado pelos mais gastos clichês do hard rock (Mon Roc, Cristal Líquido) e do heavy metal (Albergue Noturno, V 8), a banda paulista foi a única a acenar com lampejos de criatividade num rap competente e bem-humorado. "Bob Bobo,jack jeca, Mac Nada, Yeah!". Vale mencionar ainda o bom desempenho do vocalista da banda Elefantes (SP) - que apresentou apenas um pop convencional - e a eficiência do rock básico do Projeto ZZ, também de São Paulo. A nota triste ficou por conta da apresentação de Nanau e Sua Super Band(ABC), prejudicada por um problema de som que tornou seu funk inaudível.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ídolos da Matineé


A história do nascimento dos Ídolos de Matinê é uma história romântica. Fernando Amaras, que era empresário da Contrabanda, resolveu, junto com Renato Incesto, criar uma banda própria. Nasceu daí a Estação no Interno. Em um dos ensaios, quando tentavam compor um hardcore, foram interrompidos por uma furiosa vizinha. Tratava-se da neta do maestro Bento Mossurunga, falecido autor dos hinos de Curitiba e do Paraná. Ela, uma estudante de piano clássico, reclamava do barulho que não a deixava estudar para uma prova de música no dia seguinte. A raiva foi recebida por olhares gulosos desferidos por Fernando para cima daquela apetitosa blondie que acabava de entrar. De olhar em olhar, a banda ganhou uma tecladista, um novo nome e Fernando, uma namorada.
Foi assim que Debbie Lloyd entrou para a banda e, com um dos primeiros atos, convenceu, Fernando e Renato a mudarem o nome de Estação no Inferno, homenagem a Rimbaud, para o atual Ídolos de Matinê. "E porque eu sou muito católica", explica Debbie. Com a entrada dela os componentes esqueceram de vez o punk, adotando um refinamento e uma elegância que são nossa marca registrada", segundo Fernando.
O Ídolos de Matinê atualmente é formado por Fernando (baixo) Debbie Lloyd (sintetizador) Pablo Pichasso (bateria) Carlos Virallohos (guitarra) e Leonardo Secco (vocal). As composições se apóiam na base repetitiva do baixo e da bateria para permitir a liberdade de criação da guitarra e do sintetizador. ´´Para quem quiser saber qual é o estilo que tocamos, pode dizer que é trendie. E quem não souber o que é isso que nos procure. Só damos explicações pessoalmente", diz, Fernando, fazendo mistério.
Em oposição a todas as outras bandas de Curitiba, o ídolos  de Matinê é a única que adota um visual especial para os shows. Cabelos espetados, maquiagem pesada e um enorme sobretudo preto com forro estampado de flores. "Esses trajes vão ser aposentados", esclarecem, contando que já encomendaram outros à estilista Branca, bem conhecida na cidade. A produção do visual deixou alguns membros do grupo um poco incomodados, pois cansaram de ouvir gracinhas do público. ´´No começo mexia um pouco com a nossa masculinidade´´, confessa o vocalista Leonardo Secco, completando: "Mas é necessária essa preocupação estética.O público gosta de um show completo, gosta de ouvir e de ver também, por isso continuaremos adotando esse visual´´.
Como projetos eles estão com algumas fitas demo colocadas nas mãos de produtores de gravadoras conhecidas, uma proposta para gravação de vídeo, também com o cineasta Fernando Severo, e vários shows. A atual formação já foi bastante elogiada nos shows que realizou e as letras - "Falamos as mesmas coisas que todo mundo quer falar, só que de maneira diferente" - são feitas por Fernando Amaras ou por Sérgio Vira lobos, irmão do guitarrista Carlos e também parceiro de Marcos Prado em livros e outras letras.
A oposição entre os componentes do Beijo au Força e dos ldolos de Matinê só acaba quando falam do Pós Meridion, eleita por eles como a melhor banda de Curitiba - depois deles, é claro.


Beijo AA Força


Depois de ser a primeira banda punk de Curitiba, hoje o Beijo aa Força passeia com desenvoltura pelo funk, rockabilly e o que mais pintar na inspiração. "A gente faz canções, meio entre o pop e a vanguarda. A banda não tem uma linha fixa, só um estilo, que é próprio, e tudo o que a gente toca tem a nossa cara",diz, Rodrigo Barros Homem Del Rey (vocal). "Nós gostamos de ouvir milhares de coisas, não uma só", completa Ferreira (guitarra e principal compositor). A banda é integrada ainda por Baby Júnior, o Foguinho (bateria), e Renato (baixo). A maioria das letras da banda é feita por Marcos Prado, um poeta que se especializou em escrever letras, um dos grandes trunfos da banda.
O Beijo aa Força, além de contatos com as gravadoras Continental e Wop-Bop para a gravação do primeiro LP, tem mais planos para este ano. Foi convidado pelo cineasta Fernando Severo, de Curitiba, para a gravação de um vídeo. Ainda nessa área, tem convite puro um trabalho com Valter Silveira -the Academia Brasileira de Vídeo, de São Paulo. "Não serão videoclipe", garante Rodrigo. ´´Serão vídeos, com roteiro e músicas, mas independentes, que não serão feitos para passar na televisão comercial.´´ (Fora isso), existem propostas de shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Em abril, pouco antes da Páscoa, a banda foi surpreendida com o roubo de duas guitarras, uma Fender e uma lbañes, que tinham custado as últimas economias do grupo. ´´Agora nós vamos ter de vollar a tocar punk rock", brinca Rodrigo, afirmando que é o que se pode fazer com as guitarras nacionais que sobraram. Mas, até abril, nos três anos de carreira, já tinham cerca de 100 músicas. Compor muito e bem sempre foi a marca da banda. A música ´´Síndrome de Dom Juan´´ já tocou bastante na Estação Primeira, que, apesar do nome, é a primeira FM que toca rock de Curitiba em Curitiba.
No ano passado, enquanto o Beijo se firmava e assuma a liderança na preferência popular, o Ídolos sofria várias transformações. A mais sentida foi à passagem do guitarrista Renato Incesto justamente para a maior rival, onde hoje toca baixo. O golpe atingiu forte e só no começo deste ano à banda se recuperou, com nova formação.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Bandeira Federal


Uma história de polêmica, escândalos e censura: este é um resumo ultra-rápido da trajetória da banda brusquense Bandeira Federal. Isto porque Santa Catarina, em seu universo roqueiro, alimenta (com orgulho) um atraso de quinze anos em relação ao resto do mundo, além de uma aguda carência de informação. Depois de ter conseguido o terceiro lugar no festival do programa Boca Livre (TV Cultura/SP), no final do ano passado, o Bandeira Federal tem centrado forças em shows por sua própria cidade, aumentando o currículo com pequenos, médios e grandes conflitos. Foram literalmente arrancados do palco em Blumenau, em junho, no evento denominado Blumenália, encabeçado por Capital Inicial e Nenhum de Nós, por censura da produção. O mesmo motivo quase levou a banda a ser eliminada de um festival em Urussanga. 
Widman (guitarra), Deschamps (vocal/letras), Charles (baixo) e Luciano (bateria) têm conseguido, nos quatro anos de existência da banda, fundir, com personalidade e gás, influências que vão de Doors até DeFalla. Já distantes da adolescência, os rapazes do Bandeira são herdeiros das mais cortantes tradições do rock´n´roll. E a fome de palco e vinil é grande!


sábado, 12 de setembro de 2015

Vírus 27


A banda foi formada em 1982 com Di na bateria, Braz na guitarra e Pezão no baixo. Eles começaram fazendo um som mais hardcore punk, igual a maioria das bandas da época. O nome da banda foi tirada do selo americano Alternative Tentacles, devido ao fundador da banda, Ademilson, ser muito fã do Dead Kennedys. Ele morreu algum tempo depois, ainda nos anos 80, vítima de afogamento. Com a morte do baterista Di, Braz assume as baquetas; Pezão deixa a banda e vira cortador de cana no interior de São Paulo. Braz vai pra bateria e entram na banda Lula, ex-Negligentes no baixo e Junior, fã dos Dead Kennedys na guitarra, e Joe 90 assume os vocais e composições das musicas, o que ajudou a influenciar e modificar o som da banda.
Na época Joe se dividia com a banda Kaos 64 onde tocava guitarra. Essa formação durou muito tempo, fizeram vários shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Minas Gerais... Suas primeiras gravações aparecem em 1985, na coletânea Ataque Sonoro. Um ano depois é lançado Parasitas Obrigatórios. Um clássico do underground mundial, o álbum mostra a banda se afastando sutilmente do hardcore punk para um som mais streetpunk/oi! como as bandas Garotos Podres e Histeria. No entanto, o som e as letras continuam as mesmas: ácidas, críticas, rueiras e raivosas, como sempre foram.
Na segunda metade dos anos 80, a banda mudou suas idéias e caminha politicamente para o nacionalismo, lançando o álbum Brasil Oi'. Nessa época, havia muitas brigas entre diversos grupos (Devastação Punk, Carecas do Subúrbio, SP-Punk, ABC, WPSP, etc.) em São Paulo. Os shows da Vírus 27, além de raros, sempre foram uma reunião da maioria das bancas, justamente pela banda ser skunk, ou seja, punks e skins tocando juntos.
A banda sempre esteve na ativa desde sua criação e passou por outras formações, sendo a mais clássica e que dura até o momento com o excelente Emerson Flocks no baixo e vocal, Léro Batera na bateria e o sempre atuante Joe 90 guitarra e vocal.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Clavion


Embora a idéia de lançar um grupo no estilo do Clavion 1á existisse há vários anos, foi só em 88 que seus integrantes puderam torná-la viável. E apesar da mínima divulgação em seus nove meses, de vida, eles já se preparam para o primeiro LR O Clavion caminha por todas as influências - do clássico ao thrash - demonstrando absorver, com muita naturalidade, estilos de grupos como Rising Force, Impellitteri e Vicious Rumours, sem dispensar momentos acústicos e muitas progressões de música clássica. Formado por Cirilo (vocal), Acácio (guitarra), Jamerson (baixo), Chico (bateria) e o requisitado Fábio Ribeiro (teclados, também Chave do Sol), o grupo canta em inglês, visando o mercado exterior. O LP Beyond the Frontier foi gravado no estúdio JG de Belo Horizonte e deve ser lançado ainda este ano via Rainbow Records. Outra banda brasileira de olho em outras fronteiras: o trio carioca Dorsal Atlântica, Eles acabam de lançar um compacto com duas músicas na Suíça para divulgação exclusiva em rádio. Depois de editar a segunda versão de seu último LP (Dividir e Conquistar) em inglês, o Dorsal negocia com o selo SPV Steamhammer, interessado em distribuí-los nos EUA e Inglaterra. Enquanto isso não acontece, eles já preparam o material para o quarto LP.


Os Contras





É urgente, é urgente que o mercado, pelo menos no que se refere à produção cultural jovem, comece a olhar para outros Estados, além de São Paulo, Rio e Brasília. Nesse sentido, Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo, são promissores. Alguns já observam os pampas. Os últimos lançamentos gaúchos, salvo exceções, merecem uma audição respeitável. De lá, dando as últimas, falaremos nas próximas edições.
Belo Horizonte continua órfã de pai e mãe. Mesmo assim conseguiu criar um circuito próprio e peculiar. Ajudada por dois ativadores culturais - Arthur G. Couto Duarte e Marcelo Dolabella (leia, também, ´Divergência Socialista", nesta edição) -, a cidade ganhou um fanzine/revista de rock de primeira qualidade - o GASS - e uma rádio idem - a Liberdade FM -´ que dá um banho de integridade em qualquer outra do gênero. Nessa FM, demo tapes e o rock Brasil se mesclam, pau a pau, a uma programação internacional diversificada. O brilho final fica por conta dos especiais: Metal Massacre, que dispensa apresentações; Farenheit, dedicado às "novas tendências" do pop/rock de fora, e o Rock Mototoy, que dá uma geral nas produções brasileiras. Para fechar o cerco, um programa só para a música caipira. Já o fanzine mantém sintonia direta com o que acontece lá fora e aqui e conta, inclusive, com correspondentes internacionais. No comando de ambos os projetos - a rádio e o fanzine, que pretendem estender suas fronteiras de distribuição - está Arthur, responsável, ainda, pelo envio de alguns vinis nacionais para o exterior.
Na produção musical em si, muitos grupos engendram projetos mirabolantes em suas garagens. O mais representativo, por hora, são Os Contras. Com dois anos de existência, o trio - formado por Valério (guitarra), Dota (baixo/vocal) e Rogério "Mamão" (bateria) - passeia com facilidade entre o rock energético e melodias mais leves, com nítidas influências brasileiras. A temática básica são o protesto político e as desavenças do indivíduo com seu círculo social/pessoal.
Embora sem espaço para tocar em sua cidade natal - de fato restrito -, eles pretendem produzir uma demo, mandar para as rádios do país e bater às portas do eixo São Paulo-Rio. Com 20 músicas prontas para shows e um possível LP - que talvez saia pela Câmbio Negro Discos, o selo independente local -, eles ainda pretendem cultivar um hábito saudável: tocar músicas de outros nomes da música brasileira. "O Filho Predileto de Rajeneesh". do Sexo Explícito, e uma a ser escolhida de Alternar Dutra, com arranjo de Os Contras, são as primeiras investidas. Fiquem de olho.


domingo, 2 de agosto de 2015

Fluminense FM "MALDITA" (Homenagem)

O Blog Homenageia aquela que foi a mais influente e importante Rádio Nos Anos 80. Apresentaremos musicas que fizeram parte da programação e que ajudaram a tornar o rock brasileiro conhecido do Oiapoque ao Chui. Aos Poucos vamos mencionando alguns  e quem puder colaborar divulgando nomes da musica alternativa NACIONAIS poderemos colocar aqui.




Módulo 1

01. Bebeto Alves -  Flash                                
02. Azul 29 -  Olhar                                     
03. Celso Blues Boy - Aumenta Que Isso Ai e Rock And Roll
04. Titãs - Dona Nenê                                    
05. 14 Bis - O vento, a chuva, o teu olhar               
06. Jards Macalé - Farinha do Desprezo                   
07. Neuzinha Brizola - 107 Interubano a Cobrar           
08. Cão FIla - Pecado Madrigal                           
09. Gerson Conrad & Zezé Motta - A Dança do Besouro      
10. Kid Abelha - Distração                               
11. Barão Vermelho - Todo Amor Que Houver Nessa Vida     
12. Patrulha do Espaço - Bomba                           
13. Alma da Terra - Solto No Ar                          
14. Herva Doce - O Que é Que eu Vou Fazer                
15. Raul Seixas - Movido a álcool                        
16. Premê - Feijoada Total                               
17. Stress - Heavy metal                                 
18. Robertinho do Recife - Papo de Guitarrista


Módulo 2

01. Lobão - Amor de Retrovisor             
02. Paralamas do Sucesso - Patrulha Noturna
03. Coke Luxe - Rock O Azarado             
04. Tiago Araripe - Coração Cometa         
05. Rita Lee - Jardins Da Babilonia        
06. Di Castro - Ela Era Menor              
07. Nova Embalagem - Meu Rock And Roll     
08. Alma de Borracha - O Último Trem       
09. Violeta de Outono - Outono             
10. Made in Brazil - Anjo da Guarda        
11. Paulo Bagunça - Olhos Risonhos         
12. Gilberto Gil - Dono Do Pedaço          
13. Lola & Via Aérea - Lola                
14. Walter Franco - Feito Gente            
15. Lulu Santos - Palestina                
16. Camisa de Vênus - Meu Primo Zé         
17. Omar e os Cianos - 24 Horas no Ar      
18. Marco Antonio Araujo - Floydiana II    

Módulo 3

01. Herman Torres - Paixão                       
02. Acidente - Não me mate Agora                 
03. Seguei - Rolava Betânia                      
04. Blitz - Apocalipse Não                       
05. Mel da Terra - Estrela  Cadente              
06. Roupa Nova - Videogame                       
07. Alma da Terra - Prá John                     
08. Leo Jaime - Rock'n Roll (Rock and Roll Music)
09. Dimensão 5 - Cotidiano                       
10. Alynaskyna - Poesia de Amor                  
11. Rumo - Quem é                                
12. Burnier e Cartier - Ficaram Nus              
13. Dorsal Atlântica - Princesa do Prazer        
14. Fábio - Lindo Sonho Delirante (LSD)          
15. Secos e Molhados - Flores astrais            
16. Olivia - Fantasma da Ópera                   
17. Joelho de Porco - O Rapé                     
18. Pepeu Gomes - Alto Da Silveira

Módulo 4

01. Ultraje a Rigor - Inútil                           
02. Itamar Assumpção - Nego Dito                       
03. O Terço - Viajante Relógio                         
04. João Penca & Os Miquinhos Amestrados - Menina Fútil
05. Bacamarte - Miragem                                
06. Sergio Sampaio - Viajei de Trem                    
07. Luiz Melodia - Só                                  
08. Espiral - Louco Pra Te Achar                       
09. Taigaura - Flauta Livre                            
10. Ira! - Gritos Na Multidão [Versão Compacto]        
11. Marginal - Pau na Marginal                         
12. Sangue da Cidade - Brilhar a minha Estrela         
13. A Gota Suspensa - Convite Ao Amor                  
14. Moto Perpétuo - Conto Contigo                      
15. Sá, Zé Rodrix & Guarabira - Mestre Jonas           
16. Rui de Carvalho - Lenda do Pirajuru                
17. Julio Reny -Tomás e a Lagoa                        
18. Uakti - Promessas do Sol

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Rock in Rio - 30 Anos

Há 30 Anos o Brasil definitivamente entrou no Circuito do Rock.  Aproveitando Montei essa compilação com os artistas que fizeram parte do evento que mudou a forma de fazer Rock no Brasil.



01. Eduardo Souto Neto - Rock in Rio                   
02. Kid Abelha - Ele Quer Me Conquistar                
03. Ney Matogrosso - Johnny Pirou (Johnny B. Good)     
04. Alceu Valença - Martelo Alagoano                   
05. Eduardo Dusek - Barrados No Baile                  
06. Erasmo Carlos - Pega Na Mentira                    
07. Gilberto Gil - Punk Da Periferia (Primeira Versão)
08. Moraes Moreira - Coisa Acesa                       
09. Elba Ramalho - Toque de Fole                       
10. Pepeu Gomes - Eu Também Quero Beijar               
11. Baby Consuelo - O Mal Que Sai Pela Boca do Homem   
12. Barão Vermelho - Ponto Fraco                       
13. Lulu Santos - Tesouros da Juventude                
14. Blitz - Egotrip                                    
15. Paralamas do Sucesso - Patrulha Noturna            
16. Ivan Lins - Novo Tempo                             


sábado, 4 de julho de 2015

Box João Penca e Seus Miquinhos Amestrados

João Penca e Seus Miquinhos Amestrados fez parte da primeira levada de bandas dos anos 80 e que enriqueceu o cenário com o bom humor presente em suas letras. e lançou vários discos enquanto esteve na ativa. Os Mais representativos ainda estão inéditos em CD.


terça-feira, 30 de junho de 2015

Zé Rodrix lançou varios albuns ao longo de sua carreira solo, mas considero esses três fundamentais. Tanto para a MPB Alternativa quanto para a essência do Rock Brasileiro.




Jorge Ben Jor - Som Livre

Jorge Ben Jor lançou vários CD's pela gravadora Som Livre. Os que possuo no meu acervo são apenas esses. Com certeza um dia será relançado pois trata-se de um material de primeira linha.


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Humberto Gessinger - Raridades


01. Engenheiros do Hawaii - Alça de Mira                     
02. Humberto Gessinger & Carlos Maltz - Depois de Nos        
03. Engenheiros Do Hawaii - Planeta Água                     
04. Humberto Gessinger & Fernando Deluqui - Porão            
05. Humberto Gessinger & Nei Lisboa - Carecas da Jamaica     
06. Engenheiros do Hawaii - Segurança (1ª Versão)            
07. Humberto Gessinger & Bebeto Alves - Milonga Orientao     
08. Engenheiros do Hawaii - Sub-Produto do Rock              
09. Humberto Gessinger & K-30 - Morrer de Rir                
10. Engenheiros do Hawaii - O Vagabundo                      
11. Pouca Vogal - She Came In Through The Bathroom Window    
12. Engenheiros do Hawaii - Sopa de Letrinhas (1ª Versão)    
13. Humberto Gessinger & Cidadão Quem - Terra de Gigantes    
14. Engenheiros Do Hawaii - Barzinho e Violão - Revelação    
15. Humberto Gessinger & Luiz Carlos Borges - Coração de Luto
16. Engenheiros do Hawaii - Segurança (Rock Mix)             
17. Humberto Gessinger - Revista                             
18. Engenheiros Do Hawaii - Fabula                           


terça-feira, 28 de abril de 2015

Compactos e Raridades - 9


01. Spray -  Tic Tic Nervoso                  
02. Spray - Machucado                         
03. Tubarão_ Feitiço Clip                     
04. Tubarão - Só Dá Você                      
05. Bi-Sex -  Teu Olhar                       
06. Agentss -  Angra                          
07. Bi-Sex - Magia                            
08. Edson Nardi - Cascalho                    
09. Edson Nardi -  Cleopantomas               
10. Esquadrilha da Fumaça - Chubi Duba Bau Bau
11. Esquadrilha da Fumaça - Mensagem Secreta  
12. Melão - Ela É Uma Delicia                 
13. Minério de Ferro - O Sopro da Furia       
14. Lapis de Cor - Mania                      
15. Lapis de Cor - Me Leva Em Teu Sonho       
16. Cássio Tucunduva - De Onde Vier           
17. Cássio Tucunduva - No Colo d'el Rei       
18. Truke - Dá Um Break                       
19. Esquadrilha da Fumaça - Milagre Brasileiro
20. Esquadrilha da Fumaça -  Pt Saudações  
21. Nau - Abalado 

sábado, 25 de abril de 2015

Jorge Mautner


Jorge Henrique Mautner. Canto, escrito, compositor e violinista carioca Desde  final da década de 50 está em cena com seu violino e seu discurso Tropicalista temporal, agitador e fundador do Partido Kaos, Mautner com seus Koans sonoros, sempre escudado pelo excelente guitarrista e e compositor Nelson Jacobina, constrói um castelo de cartas. Construiu uma carreira de altos e baixos. Considerado um Maldito entre os mais entendidos.

Lírio de Vidro


Lírio de Vidro, que surgiu no final de 1977 e era liderada pelos amigos Índio (Ricardo Cardoso) e um dos maiores guitarristas que esse país já viu, o genial Kim Kehl.
O Lírio de Vidro se destacou desde o início por ser uma banda extremamente pesada, com influências do rhythm n blues e do Rock Progressivo, que fez a cabeça de muita gente boa na época, incluindo Luiz Sergio Carlini, Oswaldo Vecchione e todo o pessoal do Patrulha do Espaço (ainda com Arnaldo Baptista).
Infelizmente, não chegaram a lançar nenhum disco nos anos em que estavam em atividade (1978/79), porém, ensaiavam exaustivamente na garagem da avó do Kim (Dona Margarida) e foram com essas gravações, registradas de uma forma até certo ponto precária (em um velho gravador de rolo, em mono), que o CD Lírio de Vidro foi concebido, em 2004, pela gravadora Medusa Records. 
Com o fim precoce do Lírio de Vidro, Kim Kehl foi o que mais se destacou no cenário musical. Entrou para o Made In Brazil e registrou o clássico Minha Vida é Rock N Roll, formou o Mixto Quente e nos presenteou com o disco homônimo da banda (lançado pela Baratos Afins) e entre outros projetos.


Os Vigaristas de Istambul



Os Vigaristas de Istambul foi a primeira banda a tocar Ska no cenário local da capital federal nos anos 80. Foi também a menos significativa das bandas da primeira geração punk. Apesar de terem feito alguns shows. Quando a banda acabou alguns dos seus Membros juntaram-se a outros colegas e formaram o XXX. Fazendo o Ska fazer parte do repertorio da banda. Dado Curioso é que Dinho considerava como a pior banda de Brasília. Bernardo e Jovan são os músicos que temos conhecimentos que fizeram parte da Banda.

Ritchie


Em 1980, Ritchie recebeu o convite de Jim Capaldi, do Traffic, para regressar a Londres e participar de seu álbum solo, Let the Thunder Cry2 , como vocalista e arranjador. No elenco desse disco, figuram o saxofonista Mel Collins (King Crimson), o percussionista Reebop Kwaku-Baah (Traffic) e os bateristas Andy Newmark (John Lennon) e Simon Kirke (Free, Bad Company).,

De volta ao Brasil, em 1982, procurou Bernardo Vilhena, letrista do Vímana, para compor seu primeiro trabalho-solo cantado somente em português. Liminha, naquele momento produtor da Warner, ajudou a gravar em 4 canais a demo de "Menina Veneno". As vendas do compacto simples (CBS), lançado em fevereiro de 1983 com "Menina veneno" e "Baby, meu bem", ultrapassaram as 500 mil cópias, um marco na história do mercado fonográfico brasileiro.

Porém, o sucesso chegou mesmo com o LP Vôo de Coração (Epic/CBS), em junho de 1983. Um milhão e duzentas mil cópias do álbum ("Menina veneno", "A vida tem dessas coisas", "Casanova", "Pelo interfone" e a faixa-título) evaporaram das lojas.

Além de Ritchie (voz, Casio MT40 e flauta), o disco contou com os músicos Lulu Santos, Liminha e Steve Hackett (guitarras), Lauro Salazar (piano e sintetizadores), Liminha (baixo), Lobão (bateria), Zé Luis (sax), Chico Batera (percussão) e a turnê de divulgação do álbum circulou por mais de 140 cidades.

Em 1984, ganhou o Troféu Imprensa na categoria Cantor do Ano, onde concorria com Roberto Carlos e Tim Maia.5 Nesse ano, lançou E a Vida Continua (EPIC/CBS), que manteve a parceria com Bernardo Vilhena (“A Mulher Invisível”, com Steve Hackett), “Insônia” e “O Homem e a Nuvem”, “Trabalhar é de lei”, “Mulheres!”, “Sopra o Vento” (tema da novela da Globo A Gata Comeu de 1985) além de novas parcerias com Chris Moore (na faixa, “Gisella”), e os comparsas Lobão (em “Bad Boy”) e Liminha (em “Bons amigos”), este último produtor do álbum, além das autorais e a faixa-título.

A partir de 1985, interessou-se pela música eletrônica e à produção de arquivos MIDI de ritmos brasileiros para uso digital. Nesse ano, engatou seu terceiro disco solo, Circular, o último pela CBS.

Em 1986, a música “Transas”, de Nico Resende e de Paulinho Lima, tecladista e empresário de Ritchie, respectivamente, tornou-se tema da novela Roda de Fogo, da TV Globo. O compacto foi premiado com o Troféu Villa Lobos, por ter sido o mais vendido do ano.

Já em nova gravadora (Polygram), Ritchie lançou em 1987 o LP Loucura & Mágica, que embalsamou o sucesso do ano anterior, “Transas”, e promoveu uma curiosa parceria com Cazuza (“Guerra civil”). No cardápio, “Tudo normal”, “Mentira” e (todas com Bernardo Vilhena, e a última, com a colaboração de Lauro Salazar), “Forças de dentro” (Kiko Zambianchi), “Me gusta la rumba” (Paulinho Lima e Torcuato Mariano) e “Meantime” (navamente co Steve Hackett nas guitarras.

Nos anos seguintes, lançou Pra Ficar Contigo (1988) e Sexto Sentido (1990), todos pela Polygram, mas o sucesso do primeiro álbum, de 1983, passou longe desses.

Segundo Ritchie, um dos fatores que explicam sua queda de popularidade, foi o desentendimento que teve com Leleco Barbosa, filho de Abelardo ‘Chacrinha’ Barbosa, em 1984.

"Não pude fazer um dos shows que os artistas que apareciam no programa do Chacrinha faziam pelo subúrbio do Rio. O Leleco me baniu do programa ... Senti que eu era carta marcada para sair de cena. Incomodou muito o fato de um estrangeiro ser eleito cantor do ano. Estavam começando a falar que o Ritchie vendia mais discos do que o Roberto Carlos. Com o Plano Collor decidi sair mesmo", declarou ao Jornal da Tarde em 2002.

Mesmo com a carreira-solo pendurada, Ritchie integrou a banda Tigres de Bengala3 , ao lado de Cláudio Zoli, Vinícius Cantuária, Mu & Dadi (A Cor do Som) e Billi Forghieri (Blitz). O combinado lançou um álbum homônimo em 1993, pela Polygram.

Kiko Zambianchi


Começou a tocar guitarra na adolescência, tendo participado de festivais estudantis e peças de teatro, fez shows pelo interior, formou a banda Vida de Rua e aos 23 anos mudou-se para São Paulo, onde foi contratado em um mês pela gravadora EMI.
Lançou no final de 1984 o single de "Rolam as Pedras" que estourou nas rádios paulistas e posteriormente em todo o Brasil. Depois disso Zambianchi lança pela EMI o LP Choque, que emplacou três sucessos: a faixa-título, "Rolam as Pedras" e "Primeiros Erros" e ainda tem a participação de Lulu Santos e Marina Lima nas músicas "Nossa Energia" e "Quem Sofre sou Eu" respectivamente. "No meio da rua", outra faixa do disco, entra na trilha sonora do programaArmação Ilimitada da Rede Globo. Marina Lima grava "Eu te amo você" de autoria de Kiko e estoura nas rádios de todo o país e no mesmo ano Erasmo Carlos grava outra música composta por Zambianchi chamada "Manchas e Intrigas". "Primeiros Erros" foi uma música praticamente descartada pela gravadora, que depois do sucesso de Rolam as Pedras e Choque, queria que Kiko já partisse para a gravação de um novo disco. Mas Kiko, acreditando no sucesso da música, fez divulgação pessoal da música, indo nas rádios da grande São Paulo com o disco para que fosse tocada, e aos poucos a música começou a ser conhecida e executada, e alcançou o topo das paradas em todo o Brasil.
O disco seguinte, Quadro Vivo, foi lançado em 1986 também pela EMI e mostra algumas variações musicais que se seguem por toda a carreira do artista. Já não apresenta um rock simplesmente e em suas músicas já se percebe um pouco de black music. No show de lançamento em São Paulo sobe ao palco para uma participação especial, Dado Vila Lobos da Legião Urbana para cantar ao lado de Kiko "Será" e "Ainda é cedo". Zambianchi toca com Charly García em São Paulo e vai ao seu show novamente no Rio. A faixa "Alguém" incluída na trilha sonora da novela "Roda de Fogo" Rede Globo, projetando seu nome nacionalmente. E tem um vídeo feito exclusivamente para o fantástico com a participação da, até então desconhecida, Carolina Ferraz com quem era casado na época. A faixa "Quadro Vivo" foi bem executada nas rádios, e também ganhou video clipe no Fantástico. E "Nossos Sentimentos" também teve boa repercussão, sendo bastante pedida.
Em 1987 é lançado o álbum homônimo Kiko Zambianchi, o terceiro lançado pela EMI. Um disco que Zambianchi muda completamente o seu estilo de tocar e apresenta um novo gênero musical, com metais e muito funk presentes o tempo todo mas sempre com uma visão voltada ao Rock and roll. O disco conta com a presença de grandes instrumentistas como Bocato, Léo Gandelman, Jorjão Barreto, Serginho Delamônica entre outros. "Limousine" é o single escolhido pela gravadora, "Você Perde" entra na novela Sassaricando da Rede Globo e ganha clipe no Fantástico, e "Tina" e "Mexendo Com Fogo" também são executadas nas rádios. O fato curioso deste terceiro LP é que a capa foi censurada pela gravadora, apenas por Kiko aparecer ao lado de uma Limousine (sendo este o antigo nome do álbum). Ainda em 1987, Kiko participa do disco "Sete", do 14 Bis, o último da banda com Flávio Venturini nos vocais. Kiko canta "Templo (A nossa casa é azul)" no disco. Durante o ano de 1988 a turnê do terceiro disco continua, sempre mesclando sucessos com novas composições.

Em 1989 é a vez de Era das Flores, que já fez parte do término da relação do artista e da gravadora EMI. A música "Demônia" toca nas rádios e "Blecaute", música da peça de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, também é bem executada. "Tente de novo amanhã" também é executada nas rádios. Em 1989 gravou uma versão de "Hey Jude", dosBeatles, especialmente para a novela Top Model. A versão, feita por Rossini Pinto, alcançou o topo das paradas de sucesso de todo o país e foi incluída no disco posteriormente. Kiko simplesmnete é 1o lugar nas paradas de todo o país, e figura carimbada de todos os programas musicais da televisão, incluindo Globo de Ouro e especiais da TV Manchete. O êxito estrondoso com esse cover não foi bem o que Kiko Zambianchi queria para sua carreira e ele foi pressionado pela gravadora para gravar músicas mais comerciais. Como não aceitou a proposta de virar um artista "romântico", Kiko pediu rescisão do seu contrato com a EMI. Depois disso o Brasil se voltou para a música sertaneja. A maioria dos artistas considerados "dos anos 80" foram praticamente retirados do mercado nacional com poucas exceções.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Liberdade Condicional


Banda de Brasilia surgida nos anos 80 e que teve participação importante na cena candanga. Chegaram a gravar demo-tape para a segunda compilação chamada Novos Rumores do então selo Sebo do Disco, projeto que não chegou a acontecer devido ao momento que vivia o Brasil no final dos 80. A Banda chegou a gravar dois cds "Fóssil" e "Liberdade Condicional". No entanto a banda começou a perder força quando outra banda (RAP)  usou o mesmo nome. Até hoje não se sabe se isso é verdade.

Formação Original

Lourenço - Baixo e Voz
John Carlos - Guitarra
Alexandre Correia - Bateria
Paulo Crioulo - Vocal

* Essa foi a última formação da Banda