Formada no final dos anos 70, esta banda brasileira teve vários músicos passando em sua formação, e um estilo que era focado no progressivo sinfônico, com alguns toques jazzísticos e folk.
Aos poucos, foram adotando um estilo mais acessível, e acabaram entrando na onda new-wave do início dos anos 80. Sem, contudo, deixar de lado suas origens progressivas.
Seu único disco, auto-intitulado, é um retrato disto. A banda, então, era composta por Virginie nos vocais, Yann Laouenan nos teclados, Alec Haiat nas guitarras, Dany Roland na bateria, e Marcel Zimberg nos sopros. A maioria das músicas do disco é puro pop new-wave típico da época (a foto do encarte, que pode ser vista acima, mostra também um visual neste estilo). As 3 únicas faixas progressivas, porém, são de uma qualidade tão grande que fizeram com que a banda se tornasse cultuada entre os admiradores do estilo. Ao ouvi-las, é difícil não se encantar.
Após este único disco, a banda mudou o nome para Metrô, e guinou definitivamente para o pop, conhecendo o sucesso no ano seguinte, como parte do boom do rock brasileiro dos anos 80.
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