quarta-feira, 16 de maio de 2012

Venus

A história do rock heavy metal piauiense se confunde com a saga destes rapazes de Teresina. João Filho, Thyrso, Pincel e Kinha montaram o VÊNUS em 1982. Os pioneiros do VÊNUS, sem sombra de dúvida, conseguiram realizar um grande feito ao lançar um LP do grupo em 1986. Hoje este disco com sua capa primitiva, som ruim, mas com um bom metal oitentista que mais parece uma demo prensada em vinil, é um raríssimo item de colecionador e ocupa lugar de destaque na história do metal brasileiro.

No início tocavam apenas covers, mas logo começaram a compor material próprio e se apresentar ao vivo. O festival “Setembro Rock” realizado em Teresina no ano de 1984, foi a primeira grande apresentação da banda, que tocou naquele evento para um público de 2000 pessoas. No mesmo ano, o guitarrista Ico Almendra se juntou a banda. No ano seguinte gravam a primeira demo com seis faixas, mas procuravam por um vocalista mais agressivo (até então o guitarrista Thyrso cantava) e encontraram: Kleber (ex WAGARK).



As gravações do primeiro álbum começaram em 1986, porém, o novo vocalista deixaria a banda antes do fim dos trabalhos, tendo Thyrso que voltar a cantar. Mais tarde seria a vez de João Filho assumir os microfones. Com ele a banda viajaria ainda em 1986 para São Paulo a fim de promover o álbum e por lá fizeram dois shows, os quais inclusive, foram filmados oficialmente!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Coke Luxe

Salve, salve amantes do Rock 'n' Roll.


A banda em questão aqui é a Coke-Luxe...isso mesmo.

A palavra “coqueluche” era uma gíria usada em décadas passadas para designar algo que estava na moda ou, como se diria hoje: é um barato, é o que há, tá na onda…

Formada pelo saudoso Eddy Teddy (considerado um dos pioneiros do Rockabilly no Brasil)

A Banda Paulista era formada por Eddy Teddy (Eduardo Alberto da Silva Moreira - São Paulo 1950 - idem 1997) guitarra e voz, Bitão (Wagner Benatti) baixo, Lelo Cadillac (Marco Aurélio de Macedo - São Paulo 1946) guitarra e Billy Breque (Victor Sidney Riccelli - São Paulo 1948) baterista.

Kid Vinil

Kid Vinil ficou famoso nos anos 80 como vocalista do grupo Magazine, com as canções "Tic Tic Nervoso" (de Marcos Serra e Antonio Luiz), "A Gata Comeu", "Sou Boy" e "Glub Glub No Clube". No início dos anos 80, havia tocado na banda Verminose, mais voltada para o punk rock e o rockabilly. Também foi um dos maiores incentivadores do início do movimento punk paulista, organizando shows e tocando músicas de bandas de punk rock e pós-punk em seu programa de rádio.

Na TV, participou em 1987 do programa Boca Livre na TV Cultura. Na Band comanda o programa Mocidade Independente e depois tornou-se VJ da MTV, participando de programas como Lado B em que apresentava videoclipes de bandas underground, especialmente do exterior.

Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros


Fausto Fawcett (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957) é um jornalista, autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. O seu "sobrenome" é uma homenagem a atriz Farrah Fawcett.

Seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.

Seu maior êxito nas rádios foi com a canção Kátia Flávia - A Godiva do Irajá, de 1987, em parceria com Laufer. Presente na trilha sonora da novela global O Outro e do filme franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (estrelado por Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a emplacar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, Rio 40 Graus, de 1993, e também utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.

Seus livros seguem a estética de suas músicas e remetem à uma Copacabana Cyberpunk. São eles: "Santa Clara Poltergeist" (1990), também transformado em show, e "Básico Instinto" (1992).

14º Andar

O 14° Andar foi formado em Salvador (BA) em meados da década de 1980 e integrado por Hélio Rocha (voz e guitarra), Jeri Marlon (baixo) e João Luís (bateria). Iniciou a carreira apresentando-se em shows na capital baiana. Em 1985, lançou um compacto independente com as músicas "Maravilhas do Capitalismo" e "Você Não Pode Se Calar". No mesmo ano, assinou contrato com a RGE e lançou o LP "Diversão do Novo Mundo". Ao contrário do grupo, também baiano, Camisa de Vênus, que chegou a romper com a Som Livre porque esta queria que o conjunto mudasse de nome, a banda cedeu às pressões da RGE e mudou de nome. Lançou um disco produzido por Mister Sam, produtor de Gretchen, entre outros. Encerrou suas atividades pouco depois do lançamento.


Projeto S

Depois do fim do RPM, Schiavon montou uma banda pop-rock de nome Projeto "S". Foi lançado apenas um álbum, com venda de 15 mil cópias, o que na época era considerado bom para um selo independente.







Em 91 assinou com a gravadora Stilleto, especializada em dance music. Foi lançado um single com os vocais divididos entre a cantora Patrícia Coelho e o vocalista Tzaga Silos. Este single, de nome "Alice no País do Espelho" foi muito bem executado nas FMs do segmento, mas com a morte prematura aos 40 anos do amigo de Luiz e proprietário da gravadora, o inglês Lawrence, Schiavon preferiu interromper as gravações do álbum e encerrou a fase de trabalho com o Projeto S.

Kaos 64

Kaos 64 - Nascemos para Protestar Nascemos em 1980 como a banda THO PHUDIDO. Formação: Nivaldo – vocal; Roco – bateria; Dakinha – baixo; Joe – guitarra. Com esse nome e formação ficamos 2 anos tocando em vários lugares da cidade. Gravamos alguns sons próprios em uma fita k7 e trocamos de nome para KAOS 64, para mostrar para os ditadores, donos do poder, que nossa geração não era covarde e ficar parada. Eles executando a liberdade; a liberdade de um povo que sempre se ajoelha; mostrar para uma geração que temos que ser livres com nossas idéias, não o que nos ditam. Gravamos o primeiro LP em 1984 intitulado “Lutar ou Morrer”, que hoje é um clássico do punk nacional. Dois anos depois a música “Guerreiro Suburbano” na clássica coletânea RONDA ALTERNATIVA. Já com outra formação gravamos em 1992 o “O Kaos Continua”. Ainda depois a Decontrol lança um CD trazendo a primeira demo com sons do “O Kaos Continua” intitulado “KAOS TOTAL 82-92”, só som podreira total. Já em 2000, a Kaos 64 grava um novo CD “NASCEMOS PRA PROTESTAR”, já com uma formação: Nivaldo – vocal; Pedro – bateria; Braz – baixo; Daniel – guitarra, esse ultimo disco bem contém 13 sons de puro hardcore /punk protesto. Estamos com sons novos, e começando as novas músicas para um lançamento ainda este ano só com podreiras. Estamos ai nos protesto da vida, sempre estaremos... lutar sem temer sem ter medo de morrer contra os falsos heróis, de um governo que só destrói... não é, não, não é fácil não sobreviver nesse mundo de corrupção, com tanta gente nadando em grana sugada, da classe suburbana... enquanto isso a classe suburbana se destrói na rua e ainda vão em cana explorados e desorientados vão se acabando se transformando em... GUERREIROS SUBURBANOS !!!. Força para todos, até um dia nos vemos no próximo protesto.

A Gota Suspensa

Formada no final dos anos 70, esta banda brasileira teve vários músicos passando em sua formação, e um estilo que era focado no progressivo sinfônico, com alguns toques jazzísticos e folk.




Aos poucos, foram adotando um estilo mais acessível, e acabaram entrando na onda new-wave do início dos anos 80. Sem, contudo, deixar de lado suas origens progressivas.



Seu único disco, auto-intitulado, é um retrato disto. A banda, então, era composta por Virginie nos vocais, Yann Laouenan nos teclados, Alec Haiat nas guitarras, Dany Roland na bateria, e Marcel Zimberg nos sopros. A maioria das músicas do disco é puro pop new-wave típico da época (a foto do encarte, que pode ser vista acima, mostra também um visual neste estilo). As 3 únicas faixas progressivas, porém, são de uma qualidade tão grande que fizeram com que a banda se tornasse cultuada entre os admiradores do estilo. Ao ouvi-las, é difícil não se encantar.



Após este único disco, a banda mudou o nome para Metrô, e guinou definitivamente para o pop, conhecendo o sucesso no ano seguinte, como parte do boom do rock brasileiro dos anos 80.

Esquadrilha da Fumaça

A Dupla paulistana Lu Gomes(Artista gráfico, roteirista e ex discotecário) e Roberto Navarro (Jornalista e produtor de TV) Se Juntou para fazer Tecno-Pop-Humor, no ínicio da década de 80. O produtor não podia ser melhor, pois a Esquadrilha da Fumaça consegue, com suas gravações caseiras, um dos melhores Rock-Humor do país.




Formação

Lu Gomes (Vocal, guitarra, teclado, e bateria eletrônica)

Roberto Navarro (Voca, Baixo, Guitarra, teclados e bateria eltrônica)



Participações



Regina Rheda, Jean Trad, Palhinha, Elmo Reis,Théo Godinho, , Márcio Bavarelli, Humberto Cortez, Charleson, Sérgio Kera e Caio Flávio.

domingo, 13 de maio de 2012

Mixto Quente


Grupo de rock formado por Kim (guitarra e voz), Raul Miller (guitarra), Frajola Marcelo (baixo) e Beny Berger: bateriana cidade de São Paulo em 1981. Faziam parte de sua composição dois ex-integrantes do grupo Made in Brazil, Kim e Beny. Posteriormente, Frajola e Raul seriam substituídos por Márcio Milani e Thomas Beerman, respectivamente, sendo Beerman ex-integrante do Bagga's Guru. Seguia o estilo "hard rock" e, como a maioria das bandas paulistanas do gênero, lançou seu LP "Mixto Quente" pelo selo paulista Baratos Afins.

Os Eles


Os Eles. Banda Gaúcha que surgiu na década de 80 e que fez sucesso. Com letras inteligentes o grupo conquistou fãs por todo o Brasil.Gravou um LP de forma Independente chamado "As vezes se perguntam". Pouco tempo depois lançaram o LP Não adianta mais pela Polygram. Mais uma banda injustiçada e que merece ser embrada.




Formação:



Leandro Branchtein: Voz

Dannie Dubin: Guitarra Base

Léo Henkin: Guitarra Solo

Darwin Gerzson: Baixo

Régis Dubin: Bateria

Banda Civil


A Banda civil foi uma banda que teve inicio em meados dos anso 80. Chegou a lançar 2 LPs com produções de feras como Geraldo D'arbilly e Bozo Barreti. Fez muito sucesso com a música Sombras na calçada, chegou a produzir remix desse single. Uma Baita banda com grandes músicos mas que infelizmente não vingou.




Formação:



Walter Lopes: Baixo

Ricardo Henrique: Vocal e Guitarra

Sidney Pirutti: Bateria

Marco Antônio: Guitarra Solo

Joe Euthanázia

Joe Euthanázia, desconhecido para muita gente hoje, era, na verdade, o gaúcho Zezinho Athanásio, que, segundo o cantor, compositor e escritor Rogério Ratner, "protagonizou uma das maiores metamorfoses artísticas de que se tem notícia na história da MPB". Explica-se. Joe, nos anos 70 ganhou a Califórnia da Canção, o mais tradicional festival nativista do RS, na linha folclórica, em parceria com Jerônimo Jardim (autor de Purpurina, vencedora do Festival MPB-81, na interpretação de Lucinha Lins)! Pois ele transmutou-se, nos 80, após radicar-se no Rio, em “Joe Euthanásia” ou simplesmente “Joe”. Trabalhou com Ivan Lins, Lobão, Neuzinha Brizola e até fez composições infantis (inclusive letras para a Xuxa) e foi músico de estúdio. Lançou em 1983 o álbum "La Mujer Ingrata" pela CBS, e en 1985, o álbum “Tudo Pode Mudar”, pela RCA, razão pela qual a gravadora o promovia colocando-o para cantar com o Trem Tic-Tac do Amor. Em 1989, lançou seu álbum “Joe” pela Gravadora Eldorado, pouco antes de falecer, num acidente de carro.

Grinders


Grinders é uma banda de skate punk paulista formada na década de 80. A banda participou da lendária coletânea Ataque Sonoro de 1985, ao lado das bandas Lobotomia, Ratos de Porão, Armagedom e Garotos Podres.


A banda começou em 1984 com a junção de duas bandas na época (Inimigos da Ordem e Holocausto), que juntos formam o 'Grinders (nome de uma manobra de skate da época). Quem deu esse nome a banda, foi o amigo e empresário da banda Jorge Kuge (dono da marca Urgh!). Assim, da região do ABC Paulista, vinham os reais representantes do hardcore californiano da época, influenciados por bandas como Circle Jerks, Agent Orange, Black Flag e Dead Kennedys. Como na formação da banda havia skatistas locais, o rótulo da banda acabou naturalmente chamado de skate rock ou skate punk. Mas na verdade, eram skatistas que faziam um punk rock rápido e agressivo como poucos.

O nome Grinders, para aqueles que de alguma forma se envolveram com a música punk na década de 80, sempre esteve associado à cultura do skate. Isso se deve ao fato da banda e seus integrantes enxergarem o nome, sobrenome e atitude presentes no esporte como fonte vital de inspiração e energia para sua música. A partir da união de duas bandas que atuaram no início da década de 80, surgiu o único grupo brasileiro da história a ser oficialmente adotado pelos praticantes do esporte. Em 83, quando alguns dos membros das bandas Inimigos da Ordem e Holocausto se reuniram pela primeira vez, surgiria aquilo que mais tarde acabaria ficando conhecido como Grinders. O nome de uma manobra não poderia deixar de se adequar ao estilo e proposta da banda de forma tão perfeita. Desta forma, surgiria oficialmente no ano de 84 na região do ABC paulista uma nova banda de punk rock completamente influenciada pelo skate punk californiano da década de 80.

Como a formação do grupo possuía skatistas locais, o rótulo de banda de “skate rock” ou “skate punk” acabou surgindo naturalmente e tudo o que os integrantes puderam fazer foi aceitar o rótulo. Eles possuíam o quesito necessário para se encaixar no gênero: uma banda formada por skatistas que produzia música punk. Isso aconteceu em uma época onde o cenário da música e o movimento punk em si encontrava-se em plena efervescência devido às atividades realizadas pelos principais grupos punks da época. E assim como várias outras bandas da época, o Grinders também deixou suas marcas a começar pelo seu primeiro registro oficial, a coletânea Ataque Sonoro.

Pobreza, ex-baixista, atual vocalista e único membro original do grupo relata; “Apesar de termos tocado em outras bandas antes, nunca havíamos entrado em um estúdio de gravação. Essa havia sido a primeira vez e naquela época era tudo muito mais difícil que hoje em dia. Não havia equipamentos adequados como se encontra na maioria dos estúdios de hoje”. Após a boa repercussão e impressão causadas pela coletânea e a demo, faltaria pouco para que o grupo fosse convidado a gravar seu primeiro e durante anos, único álbum. Foi então que, em 1987, o Grinders registrou em 16 canais no estúdio Vice-Versa sob a produção técnica de Redson (Cólera), as 12 faixas do álbum que leva o mesmo nome da banda. O álbum pode ser considerado uma obra de arte da história do punk brasileiro e é sim, a maior e talvez única referência para o skate punk produzido em toda história da música underground do Brasil.

Em outras palavras, um grande clássico. Faixas instrumentais à lá Agent Orange como “Grinders” e “Homem Aranha” marcaram época e hinos como “Skate Gralha”, “Destrua Um Monstro Nazista”, “Serviço Militar”, “Ruas de Soweto”, “Puta Vomitada”, “Como é que Pode” e “Minha Vida”. Estava tudo ali; letras irônicas sobre a repressão do período pós-militar, indagações sobre o modo de vida e trabalho operário, destruição do fascismo e descrições sobre o prazer de estar em cima de um skate.

Via 11


Via 11 foi uma banda que nunca chegou a tocar em rádios. Lançou um LP pela Opus Columbia em 1986. Pouco sei sobre essa Banda.




Formação:



Kazim: Voz

Marcio Simões: Guitarras e Vocais

Sérgio Barcelos: Baixo e Vocais

Fábio Marotta: Bateria, Percussão e Vocais




Elemento Visado


Elemento visado foi uma banda dos anos 80 injustiçada pela grande mídia nacional e que gravou um EP e um LP. Fim do COrredor foi Hit nas rádios alternativas da época. hoje é cultuada por por pessoas de diferentes faixa etárias.




Formação:



Marcelo Catalano: Guitarra Base e Vocal

Luciano Ribeiro: Bateria

Gustavo Magalhães: Guitarra, Violão e Voz

Julins Magnus Baixo

Carlos Lumunier: Bateria

Chakal


Chakal é uma banda brasileira de thrash metal formada no início de 1985 em Belo Horizonte, Minas Gerais por Guilherme Wiz, Destroyer e Mark.


Contando com o vocal agressivo de Sgôto, o Chakal se apresentou ao vivo pela primeira vez no Metal BH II, festival que reuniu as bandas Sarcófago, Sagrado Inferno, Armagedom, Sepultura e Minotauro.

Após a participação na coletânea Warfare Noise em 1986, a banda lançou em 1987 o LP Abominable Anno Domini e iniciou uma carreira de sucesso em todo o Brasil, com shows lotados em Belo Horizonte, São Paulo e Recife. Os vocais animalescos de Korg e as guitarras ousadas fizeram a banda se distanciar da repetição do estilo começando, já no primeiro disco, conquistar fama pela sua originalidade e competência.

O EP Living with the Pigs de 1988, trouxe a melhor capa de todo o metal nacional: lobos esfomeados assam três porquinhos, em um desenho que lembra as figuras de quadrinhos infantis. As duas músicas dão mostras do que estava por vir: thrash metal ousado, criativo, original e com solos virtuoses.

Em 1990 o disco The Man Is His Own Jackal chega às lojas com músicas complexas, letras marcantes e riffs fortes. Enquanto no Brasil todos elogiavam os complexos trabalhos de guitarras, os riffs criativos e os solos inteligentes, no exterior, a crítica festejava as letras inteligentes e originais. A Revista inglesa Kerrang! fez elogios ao trabalho. A crítica termina pedindo que o dia do Chakal chegue rápido para o bem de todos. Esse álbum também teve boa execução em rádios da Europa (Inglaterra principalmente).

Em 1991 a banda lança o trabalho Death is a Lonely Business, talvez o trabalho mais bem acabado da banda (uma gravação primorosa). Há toques de death metal, mas também um pouco de influências exóticas. A banda continua com uma grande variação temática e musical, sempre com destaque para as guitarras virtuoses. As letras, irônicas e ásperas, continuam sendo comentadas pelas revistas especializadas.

Vírus 27


A banda foi formada em 1982. Eles começaram fazendo um som mais hardcore punk, igual a maioria das bandas da época. O nome da banda foi tirada do selo americano Alternative Tentacles, devido ao fundador da banda, Ademilson, ser muito fã do Dead Kennedys. Ele morreu algum tempo depois, ainda nos anos 80, vítima de afogamento.


Suas primeiras gravações aparecem em 1985, na coletânea Ataque Sonoro. Um ano depois é lançado Parasitas Obrigatórios. Um clássico do underground mundial, o álbum mostra a banda se afastando sultilmente do hardcore punk para um som mais streetpunk/oi! como as bandas Garotos Podres e Histeria. No entanto, o som e as letras continuam as mesmas: ácidas, críticas, rueiras e raivosas, como sempre foram.

Na segunda metade dos anos 80, a banda mudou suas idéias e caminha politicamente para o nacionalismo, lançando o álbum Brasil Oi'. Nessa época, havia muitas brigas entre diversos grupos (Devastação Punk, Carecas do Subúrbio, SP-Punk, ABC, WPSP, etc.) em São Paulo. Os shows da Vírus 27, além de raros, sempre foram uma reunião da maioria das bancas, justamente pela banda ser skunk, ou seja, punks e skins tocando juntos.



Joe 90 - vocal & guitarra

Emersom - baixo

Rodrigo - bateria

sábado, 12 de maio de 2012

ANJOS DA NOITE


A Banda Anjos da Noite nasceu em São Paulo e tocava Hard Rock nas noites paulistanas. Com músicos ainda jovens na época quando o primeiro álbum em 1989 foi lançado, a banda só volta a gravar em 1997 com uma nova formação já que alguns dos outros músicos trilharam caminhos diferentes (como Eduardo Ardanuy que formou Dr. Sin).






Formação de 1989



Marco Sergio - Vocais

Eduardo Ardanuy - Guitarras

Átila Ardanuy - Guitarras

Paulo Mádio - Baixo

Gerson Abbamonte - Bateria

ANÍBAL


Esse Cantor surgiu em meados dos anos 80 e fez muito sucesso com a música Alguém do LP lançado pela RCA. Guerra Santa outro sucesso começou a dispontar mas não teve o mesmo sucesso.

Infelizmente o cantor desapareceu da midia e deixou essa saudade.

BUANA 4


Grupo de rock formado na cidade do Rio de Janeiro em 1988 por Maurício Barros (voz e teclados) que, em fevereiro do mesmo ano, havia deixado o Barão Vermelho e também integrado por Gian Fabra (baixo), Guilherme Valdetaro (bateria) e Billy Brandão (guitarra).




No ano seguinte o grupo lançou o LP "Buana 4", cujo destaque foi o sucesso "Eu só quero ser feliz". A música foi incluída na trilha sonora da novela "Top Model", da Rede Globo, naquele mesmo ano.

CENTURIAS


O Centúrias foi formado em agosto de 1980, em São Paulo (SP), por Paulo Thomaz "Paulão" (bateria), Paulinho (guitarra), Eduardo Camargo (vocal), Cacá (baixo) e Guina (teclado), e, em pouco tempo, transformou-se em uma das bandas mais queridas do underground paulistano, com shows sempre concorridos e com alta dose de adrenalina e garra demonstrada por parte de seus integrantes. Com isso, conseguiu a façanha de estar presente em um dos primeiros registros fonográficos da cena nacional, a coletânea "SP Metal 1". Mas o processo até lá não foi nada fácil, pois as mudanças na formação se tornariam constantes na carreira. As primeiras foram a saída de Guina, já que a banda optou por não mais fazer um som no estilo do Rainbow e ficou sem teclado; e Cacá, substituído por Marco Aurélio "Malhão". E isto não foi só, pois às vésperas da gravação do "SP Metal" havia tensão no ar com uma nova desestabilização do line-up, com a troca de Malhão por Marcio Milani e a saída de Paulinho no meio da gravação. Desta forma, o guitarrista Fausto se juntou a Edu, Paulão e Milani, para gravar as clássicas e históricas faixas Duas Rodas e Portas Negras. A aceitação foi ótima, mas aí foi a vez de Milani ceder seu posto para o baixista Renato. Depois disto, com diversos shows e o status de banda grande para os padrões da época, o Centúrias fazia por merecer um álbum. Luiz Calanca, da Baratos Afins, que havia sido o idealizador da coletânea, não perdeu tempo e deu mais esta oportunidade. Naquela fase, o Centúrias estava totalmente reestruturado, coeso e forte, fazendo uma perfeita mescla entre o Heavy Metal e o Hard Rock. Paulo Thomaz (bateria), Eduardo Camargo (vocal), Adriano Giudice (guitarra, irmão de Ricardo Giudice, do Abutre) e Rubens Guarnieri (baixo), entraram em estúdio no mês de outubro de 1985 e mesmo com todas as dificuldades encontradas com o precário equipamento que dispunham, conseguiram gravar um dos melhores álbuns de Hard Rock cantado em língua portuguesa, o EP Última Noite, que saiu em fevereiro de 1986. Lá estão presentes a clássica Duas Rodas, Rock na Cabeça, Chama de Pouca Idade, Inferno Fácil, Última Noite e Não Pense Não Fale, uma das melhores composições ao lado de Portas Negras. Tempos depois, por diferenças musicais, o Centúrias mudou novamente seus integrantes, restando somente o baterista demolidor Paulão do line-up original. Entraram o vocalista César "Cachorrão" Zanelli, vindo do Santuário, o baixista Ricardo Ravache (baixo) e o guitarrista Marcos Patriota, ambos vindos do Harppia, onde gravaram outro registro histórico da Baratos Afins, o EP A Ferro e Fogo. Com esta formação a banda realizou outro trabalho antológico, o LP Ninja, que continha as faixas Senhores da Razão e Fortes Olhos, que faziam sucesso nos shows, como o ocorrido no Espaço Mambembe no dia 12 março de 1987, apelidado de "No Poser". Os anos foram passando com Paulão sempre acreditando no potencial do Centúrias e dando o sangue para que a chama não se apagasse. Entretanto, os tempos eram outros. O Thrash Metal dominava a preferência dos fãs, quase todas bandas nacionais cantavam em inglês e uma, em especial, surgia com destaque, o Sepultura. O Centúrias, infelizmente, encerrou suas atividades e entrou para a história da música pesada no Brasil. A seguir, "Paulão" Thomaz, Adriano Giudice e César "Cachorrão" Zanelli falam mais sobre a carreira da banda.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Truke


Truke, Grupo Carioca formado em 1983 que embora contando com verdadeiras lendas do Rock Brasileiro, o guitarrista Ari Mendes e o baterista Cândido, não passou da música franco atirador numa antologia da RCA Victor. Talvez o fato se explique pela dosagem de oportunismo em detrimento da continuação que os mesmos tinham feito na década de 70.


Formação:

Ari Mendes (Guitarra)

Candido Souza (Bateria)

Ricardo Mará (Baixo)

Rony Vanilla (Cantor, Ator, Poeta)


Tubarão


Tubarão, grupo catarinense de new wave retro que participou de coletânea de pop rock nos anos 80 e chegou a lançar 2 LPs. A banda antes de tubarão chamava-se Ratones. Mudo de nome em homenagem a cidade Natal Tubarões.


Formação :

Guido (Vocal)

Juca (Guitarra Solo)

Ida (Guitarra Base)

Beto (Bateria)


AGÊNCIA TASS


Agencia Tassa Banda Mineira de Pop Rock que tinha como integrantes Alexandre Lopes (Voz e Guitarra), Gilberto Diniz (Baixo e Vocal) e Mário Castelo (Bateria e Vocal). Lançaram um LP VIDA CLIP pela Gravadora RGE em 1989. O Grupo fez pouco sucesso.

CINEMA A DOIS


CINEMA A DOIS


Cinema a Dois, grupo new wave surgido no Rio de Janeiro e 1985 e liderado por Fábio Fonseca (Guitarra, Teclados e Vocal), Torcuato Mariano (Guitarra), Bruno Araújo (Baixo), Kadu (Bateria), na primeira formação. Participaram da coletânea Rock in Brazil da RCA Victor depois lançaram um ep em 1986.

Papel de Mil



PAPEL DE MIL



Papel de Mil Grupo Heavy-Hard-Rock Criado no Rio de Janeiro. Formado Por Cartier (Vocal), Luiz César (Guitarra e Teclados), Leonel Alvim (Guitarra), Beto (Baixo), Zé Massa (Bateria) e André Gomes (Percussão e Gaita). Participaram da Coletânea Rock Voador lançado pela WEA em 1982. Conseguiram emplacar as duas musicas na extinta Fluminense FM “MALDITA”.

Legião Urbana


LEGIÃO URBANA



Legião Urbana foi uma banda brasileira de rock surgida em Brasília ativa entre 1982 e1996. Ao todo, lançaram dezesseis álbuns, somando mais de 20 milhões de discos vendidos[2]. Ainda hoje, é o terceiro grupo musical da gravadora EMI que mais vende discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 250 mil cópias por ano. O fim do grupo foi marcado pelo falecimento de seu líder e vocalista, Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluído premiações da ABPD com dois Discos de Diamante pelos álbuns Que País É Este de 1987 e Acústico MTV de 1999

A banda foi formada em agosto de 1982 poucos meses após uma discussão de Renato Russo com sua antiga banda, Aborto Elétrico, devido a uma briga com o integrante Fê Lemos (bateria) na música "Veraneio Vascaína" (na ocasião, Renato havia errado a letra e levou uma baquetada em pleno show). Com o fim da banda, Fê Lemos e seu irmão, Flavio Lemos (contrabaixo), reúnem-se com Dinho Ouro Preto e formam o Capital Inicial.

A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a Plebe Rude.

Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá(baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista), hoje conhecido como Kadu Lambach. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.

O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músicoHerbert Vianna.

A Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996, foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Aventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado".

As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressão,homossexualidade, AIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.

Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".

O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996.

Engenheiros do Hawaii

ENGENHEIROS DO HAWAII




Humberto Gessinger (Porto Alegre/RS, 24/12/62, vocais, baixo, guitarra), Carlos Maltz (Porto Alegre/RS, 24/12/63, bateria) e Marcelo Fagundes (Pitz, Porto Alegre/RS, 24/10/63, baixo) fazem seu primeiro show no dia 11 de janeiro de 85. Os três estudantes do curso de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tencionavam fazer uma única apresentação. Em vez disso, continuam a tocar em Porto Alegre e no interior do estado - Ainda nesse ano, são selecionados pela RCA para participar da coletânea Rock Grande Do Sul. Contratados, lançam o primeiro LP, que tem uma de suas faixas "Toda Forma De Poder" - bem executada nas rádios. O disco alcança a marca de cem mil cópias vendidas - Marcelo Pitz deixa a banda em maio de 87. Humberto assume o baixo e Augusto Moacir Licks (Montenegro/RS, 28/05/56) passa a ser o guitarrista - O segundo LP, A Revolta Dos Dândis, projeta o grupo nacionalmente, com hits como "Infinita Highway" e "Terra De Gigantes" - A popularidade dos Engenheiros cresce ainda mais com Ouça..., a partir do sucesso da faixa-título e "Somos Quem Podemos Ser", em 89. Em outubro deste ano, fazem cinco shows em Moscou e -lançam um LP ao vivo - Alívio Imediato - que traz apenas duas faixas registradas em estúdio - Em Janeiro de 90, tocam no Hollywood Rock II, consagrando-se como um dos grupos mais populares do país - O Papa É Pop emplaca dois hits no final de 90: a faixa-título e uma regravação de "Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles E Os Rolling Stones" - É confirmada a participação da banda no Rock In Rio II, em janeiro de 91. Até hoje os Engenheiros mantém uma linha de lançar discos regularmente.