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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
ATTOMICA
VULCANO
Começaram abrindo shows da banda paulistana Made in Brazil e aos poucos conquistaram seu próprio público. “Abrir para o Made foi minha melhor escola, aprendi tudo sobre palco, equipamentos, divulgação e principalmente sobre a fidelidade para com o público” diz Zhema,, “Conheci as maiores expressões do Rock brasileiro, Rolando Júnior e a galera do Patrulha do Espaço, os irmãos Vechionne, Pisca, Arnaldo Dias, Raul Seixas, Tico Terpins, Centro da Terra, Aborrai, e muitos outros. Em meio a estas estrelas todas nós estávamos começando a caminhar.”
Em 1983 com J. Piloni na bateria, o Vulcano arriscou sua primeira produção, o single “Om Pushne Namah” gravado em oito horas e oito canais. “Este single nos rendeu muitos shows como banda principal. Nós tinhamos que produzir nossos próprios shows, não haviam empresas de locação de equipamentos como atualmente, tinhamos que fazer tudo sozinhos, de colar cartazes nos postes até montar nosso próprio palco”
Com a saída de Carli Cooper e Paulo Magrão, o Vulcano reformulou com Zhema no baixo, Johnny Hansen nas guitarras e Renato, o Pelado que mais tarde tocaria no Charlie Brown Jr., na bateria. Apesar de apenas seis meses juntos, esta formação revolucionou o rumo musical da banda. “Nesta época, conta Zhema, já fazíamos inúmeros shows pelo interior paulista e necessitávamos urgente de uma formação mais estável, uma vez que estava ficando difícil conciliar as datas de shows com a disponibilidade de tempo do Hansen e do Renato.”
O Vulcano mudou novamente agora com Zhema no Baixo, Soto Júnior na guitarra solo, Zé Flávio nas bases, Laudir Piloni na bateria e Angel nos vocais. Com esta formação a banda trouxe à tona toda a brutalidade musical da época com o primeiro disco de metal pesado ao vivo do país. “ Nós não conseguíamos penetrar de modo algum no cenário heavy metal paulistano, não tinha espaço para o Vulcano lá, contudo a banda crescia rapidamente pelo interior paulista, foi quando me veio a idéia de gravar um disco ao vivo. Se São Paulo não podia ver um show do Vulcano iria pelo menos ouvi-lo. Então eu iria colocar um show no vinil e enfiar lá a todo custo”
E assim se fez, Vulcano Live! Energético, ruidoso, tosco sem truques de mixagem.
Todo show realizado em Agosto de 85 na cidade de Americana-SP foi colocado na íntegra neste álbum, com direito a todos os gritos e palavrões proferidos pelo público. “ Me lembro que neste dia alguma coisa havia mudado em Americana, com o apoio do Wilton da Heavy Metal Discos montamos aquele concerto e ficamos observando o público. Haviam pessoas de todos os lugares, ônibus de excursão estacionados nas ruas ao lado, tinha o trem que a cada chegada trazia mais e mais pessoas com um grito entalado de metal ‘till die!!! na garganta. Então eu perguntei para o Soto Júnior: Como não deixar esta energia toda fugir do vinil?? e ele me disse: Não faça a mixagem do play!!! e eu segui esta orientação...
STRESS
Formada no final dos anos 70 em Belém do Pará, contava com Roosevelt Bala (b,v) André Chamon (bt), Pedro Valente (g) e Leonardo Renda (t). Tocou no Circo Voador e já teve seus shows abertos pelo hoje famoso Sepultura, cujo elenco é grande admirador do Stress. Após diversas formações, teve seus álbuns relançados como artigo de colecionador na Europa pelo selo Dies Irae e está preparando uma volta triunfal aos palcos do metal!
domingo, 25 de dezembro de 2011
Vinicius Cantuária
Na década de 1970, integrou a banda de rock progressivo O Terço. Entre suas composições, a mais famosa é Só você, da primeira metade dos anos 80 e que depois foi gravada por vários artistas, como Fábio Júnior e Fagner. Outro sucesso seu é do início da mesma década: Lua e Estrela, gravada na voz de Caetano Veloso, de cuja banda de turnê, a Outra Banda da Terra, fez parte. Essa música também foi gravada por Gilberto Gil em inglês em um disco seu para o mercado estado-unidense.
Aos sete anos de idade, sua família deixou Manaus rumo ao Rio de Janeiro. Adquiriu o costume de andar sempre de pés no chão, que não perdeu com a cidade grande. Como compositor, cantor, guitarrista e percussionista, sua carreira liga várias frentes da música popular brasileira. Para se ter uma ideia melhor do mundo sonoro de Cantuária, o álbum Sol na Cara é uma excelente mostra. Tornou-se um artista internacional requisitado, onde passa metade de seu tempo pelos palcos do mundo, e tem residência fixa em Nova York. Torcedor fanático por futebol, seu clube de coração é o Botafogo de Futebol e Regatas. Casou-se com a inglesa Claire Bower.
VID SANGUE AZUL
"Vid & Sangue Azul". Quem não se lembra de suas apresentações teatrais (vestido de bruxa e Cuspindo fogo)no palco do circo voador, nos eletrizando com seus clássicos "Rio de Janeura" e "Brilhar a minha estrela"(ficou famosa como "dá mais um"). Depois de ensaiar um retorno e ter criado uma nova banda com Guto Goffi (Barão Vermelho) a "Mayaga Zabal", ficou apenas uma pergunta: "onde foi parar o Vid & sua Sangue Azul". Talvez esta comunidade e seus fãs, com seus depoimentos, consigam traze-los de volta. Mas de qualquer forma fica a certeza de como foi bom viver os "anos 80".
OLHO SECO
Coquetel Molotov
RPM
Armagedon
Tek Noir
Em 1988 ao regressar da Inglaterra Porps junta-se com Marcus Marsiglia, Ricardo Vergueiro e Alex Mollo para formar uma das primeiras "bandas" totalmente eletrônica do país. Com vocais e 3 tecladistas começaram a tocar em festivais de produção independente com composições próprias e covers de Depeche Mode, Front 242 entre outros. Em 1989, Porps conhece Marc Rhiley, tecladista e fundador do "Tek Noir", duo eletrônico de grande expressão no Brasil, com dois álbuns lançados pela gravadora Estileto sendo o primeiro – "Alternative", produzido pelo inglês Marc Brydon do Cabaret Voltaire. Alguns meses mais tarde, junta-se ao grupo juntamente com Marcus Marsiglia e começam, agora o quarteto, a se apresentar por todo o Brasil. Culminando na abertura do show no Ibirapuera do "Information Society".
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Kaddish
Milionário da Cobertura
Arrigo Barnabé
Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de Setembro de 1951. Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da TV Cultura com a musica Diversões eletrônicas. Lançou seu primeiro LP, Clara Crocodilo, em 1980.
Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a Saga de Clara Crocodilo para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de rock. Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS pela musica do filme Janete, de Chico Botelho. No ano seguinte, obteve reconhecimento internacional com seu segundo disco,Tubarões voadores (selo Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo. Em 1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme Estrela nua, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins. Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor composição para teatro, pela musica de Santa Joana. No mesmo ano, lançou o LP Cidade oculta e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela musica do filmeCidade oculta, de Chico Botelho. Dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme Vera, de Sérgio Toledo.
No Festival de Cinema de Curitiba PR de 1988, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora pela musica do filme Lua cheia, de Alain Fresnot. Com Itamar Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano seguinte, lançou o CD Façanhas. Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim, Alemanha. Sua peça Nunca conheci quem tivesse levado porrada, para a Orquestra Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.