A banda foi formada em 1986, inicialmente com o nome Ritual. No mesmo ano, gravaram uma demo intitulada Zombie Night, esta continha as faixas "Zombie Night" e "Breathe til Drop". A demo foi produzida pelo guitarrista Zhema Rodero da banda Vulcano.
Já no fim de 1986 mudaram o nome para Psychic Possesor e só dois anos mais tarde conseguiram um contrato de gravação. Lançando, então, seu primeiro álbum de estúdio Toxin Diffusion, em 1988 pela Cogumelo Records.
O álbum trazia uma sonoridade diferenciada e inédita à época, do gênero crossover thrash, e ainda misturando elementos do death metal e do thrash metal com o hardcore punk. O álbum foi gravado em uma semana no Estúdio JG em Belo Horizonte pelos integrantes originais, o guitarrista Zé Flávio, o vocalista e baixista Lauro Neto e o baterista Arthur Von Barbarian.
Apesar de não ter atingido um número considerável de vendas, Toxin Diffusion foi bastante aclamado no underground santista. O álbum trouxe uma musicalidade inovadora à época, com bases mais graves e solos não muito longos, sendo por vezes referido como o maior trabalho da banda.
Após lançarem seu álbum de estreia, os integrantes de Psychic Possessor viram-se em meio a constantes brigas, o que acabou fazendo com que ocorressem mudanças em sua formação.
Em sua nova linha de frente, Psychic Possessor contava com o guitarrista e co-fundador Zé Flávio, o conceituado baterista Maurício Boka, o baixista Fabrício Baiano e o vocalista Márcio Nhônho.
A mudança de integrantes fez com que a banda também mudasse seu modo de tocar, desta vez optaram por uma musicalidade mais centralizada no hardcore punk e com menos influêcias do death metal e do thrash metal. Os novos integrantes discutiram a possibilidade de mudar o nome da banda, mas tal ideia foi descartada no intuito de manterem o contrato com a gravadora Cogumelo, que ainda pretendia realizar gravações com a banda.[1][2]
Em 1989, foi lançado seu segundo álbum, Nós Somos a América do Sul. Com uma temática mais leve do que o primeiro e com poucos traços do thrash metal. Misturando as influências do hardcore punk brasileiro com a temática de bandas norte-americanas como Agnostic Front, Attitude Adjustment, Minor Threat e Gorilla Biscuits. Nós Somos a América do Sul teve um desempenho comercial razoavelmente melhor que o álbum anterior.
A banda continuou a se apresentar até 1991, já com o vocalista Alexandre Farofa (ex-OVEC) no lugar de Márcio Nhônho. A banda chegou a compor material suficiente para um novo álbum de estúdio, mas tal trabalho nunca foi realizado.
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