segunda-feira, 11 de março de 2013

Psykoze


Psykóze é uma banda punk, do início dos anos 80, formada em Perdizes, São Paulo.
Sua primeira grande aparição para o público ocorreu em 1982, no festival punk "O Começo do Fim do Mundo", que foi gravado e transformado em um LP pela Punk Rock Records.

No mesmo ano foram convidados por Redson, guitarrista e vocalista da Cólera, para participarem da coletânea Sub, ao lado, naturalmente, da Cólera e também dos Ratos De Porão e do Fogo Cruzado. Lançado inicialmente como vinil pelo selo Vermelho, do próprio Redson, há alguns anos a Devil Records o relançou como CD.

 Seus integrantes e respectivas funções na banda eram: 

Bitão - bateria;
Japão - baixo;
Morto - vocal;
Oklinhos - guitarra.


Os Laranjas


Banda de punk rock formada em Santo André/SP em 1986. Gravaram um compacto em 1987 com as músicas "Dinheiro Gastar" (versão para "The KKK Took My Baby Away" dos Ramones) e "Billy The Kid"; em 1988 participaram da coletânea "Ataque Sonoro" com as músicas "O Rádio" e "Os Garotos Estão Crescendo". Participam também dessa coletânea as bandas Indecisus, Pupilas Dilatadas, Republika, Não Religião, Skarnio e Olho Seco.

Formação:

Edgopi: Vocal
Mortão: Guitarra
St. Louis: Baixo
Borracha: Bateria


Sylvia Patricia


Sylvia Patricia é cantora, compositora e instrumentista. natural de Salvador e começou sua carreira no Pop Rock dos Anos 80
Morando atualmente entre o Rio de Janeiro e Salvador, onde tem um estúdio de gravação e um selo discográfico, é também produtora musical e tem um Podcast em sua pagina web.


Tânia Cristal e os Diamantes


Grupo New Wave surgido em 1985 do enconto da cantora Tânia Cristal com o guitarrista Ronaldo Ramos, o baixista Renato Leite e o baterista Robson
foram convidadosa completar o grupo. Como a Gravadora RCA Victor se propunhalançar a série rock in Brazil, onde
mesclaria grupos já consagrados com outros poucos conhecidos, a banda teve oportunidade de gravar Vamp Atômica, música que repetia o já velho clichê da 
época, uma paixão urbana mal resolvida.


Titãs


Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo, em 1982. Ativa há trinta anos, tornou-se uma das quatro maiores bandas do BRock, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Algumas de suas músicas de maior sucesso são Sonífera Ilha, Flores, Polícia, Família, Comida, O Pulso, Go Back, Domingo, Enquanto Houver Sol, Homem Primata, Bichos Escrotos, Cabeça Dinossauro, Pra Dizer Adeus, Marvin, AA UU, Epitáfio, Diversão e Porque Eu Sei Que é Amor.
Formação e primeiros trabalhos
A maioria dos integrantes da banda se conheceu no Colégio Equipe, em São Paulo, no final da década de 1970 e, a partir de uma apresentação na Biblioteca Mário de Andrade no ano de 1981, passaram a fazer shows em várias casas noturnas da cidade, com o nome Titãs do Iê-Iê.
Antes do surgimento dos Titãs do Iê-Iê, os integrantes da banda já tocavam em vários grupos. Arnaldo Antunes e Paulo Miklos eram parte da banda Performática; Nando Reis era percussionista da banda Sossega Leão; Branco Mello, Marcelo Fromer e Tony Bellotto formavam o Trio Mamão e as Mamonetes, que chegou a se apresentar na televisão, num programa em que Wilson Simonal, após a apresentação dos 3 garotos, disse que eles precisavam evoluir, e que tinham um gosto mais moderno. Sérgio Britto e Marcelo Fromer também chegaram a se apresentar no Chacrinha, sendo "gongados" cantando a música "Eu Também Quero Beijar", sucesso de Pepeu Gomes.
O primeiro show dos ainda Titãs do Iê-Iê ocorreu no dia 28 de setembro de 1982, no SESC Pompeia, descrito pelo hoje baixista e vocalista da banda Branco Mello como uma "sessão maldita", pois teria começado muito tarde, após a meia-noite. No início, a banda contava com visual extravagante, com penteados estranhos, maquiagens e ternos coloridos e gravatas de bolinhas. Além disso, a primeira formação contava com 9 integrantes, sendo eles Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung, dos quais 6 deles eram vocalistas. Arnaldo, Ciro e Branco eram apenas vocalistas. Sérgio Britto cantava e tocava teclado em algumas músicas. Paulo Miklos e Nando Reis se revezavam no baixo e cantavam, Tony e Marcelo tocavam guitarra e violão respectivamente e André Jung tocava bateria.
O primeiro álbum
Em 1984, Ciro Pessoa decide sair da banda. Logo depois, assinam com a gravadora WEA e gravam seu primeiro disco, agora com o nome oficial de Titãs, retirando o Iê-Iê, que causava problemas na fala de apresentadores de rádio e casas de show, pois sempre era confundido com Iê-Iê-Iê, vertente da qual se originou a Jovem Guarda.
Nesse disco homônimo estão grandes sucessos da banda como "Sonífera Ilha", que foi em 1984 a música mais tocada nas rádios brasileiras, rendendo à banda diversas apresentações em programas do Raul Gil e Chacrinha.
Nesse mesmo disco, os Titãs colocaram nas rádios a música "Toda Cor", além de uma das mais importantes da história da banda: "Marvin". Embora ela faça parte desse disco, não fez sucesso naquele momento, fato que ocorreria quatro anos mais tarde, quando os Titãs lançaram uma versão mais técnica e melhorada da música. O mesmo fato aconteceria com outra faixa do disco, Go Back.
Sai André Jung, entra Charles Gavin
Após um show no Rio de Janeiro, no final de 1984, os Titãs decidiram substituir o baterista André Jung por Charles Gavin. Há tempos a banda não estava satisfeita com a forma com que André tocava e, conforme a insatisfação com ele aumentava, crescia também a admiração por Charles Gavin, baterista que estava naquele momento ensaiando com o RPM, e que também já tinha feito parte do grupo Ira!. A notícia de que seria substituído na banda não agradou André, pois ele pretendia passar o ano novo com sua namorada no Rio de Janeiro e celebrar o sucesso da canção "Sonífera Ilha". Com a decisão da banda, André voltou para São Paulo e dois dias depois entrou para o grupo Ira!. Outro músico que não ficou satisfeito foi Paulo Ricardo, que descobriu que Charles Gavin tinha saído do RPM ao assistir um programa de TV, que mostrava a preparação do Titãs para um show, já com Charles entre seus integrantes. Este fato deixou um clima tenso entre o baixista e vocalista do RPM e o novo baterista dos Titãs.
O disco Televisão
Os Titãs gravaram seu segundo disco em 1985, Televisão, produzido por Lulu Santos. O disco serviu para colocar a faixa-título nas rádios, além das músicas Insensível, O Homem Cinza, Massacre e Dona Nenê. A banda ainda não conseguia colocar no disco todo o peso que tinha no palco e, além disso, a produção de Lulu Santos não agradou muito ao octeto. A ideia do LP, de que cada faixa representasse um canal televisivo, também contribuiu para o fato de que o disco não tivesse uma unidade maior. As vendas foram bastante modestas. Cerca de 25 mil exemplares foram vendidos.
Chegada ao estrelato
Em novembro de 1985, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos (o primeiro por porte e o segundo por porte e tráfico de heroína). Bellotto foi libertado sob fiança. Arnaldo Antunes, por sua vez, permaneceu atrás das grades por mais tempo, sendo libertado após um mês. O episódio teve um grande impacto na banda. Ofertas de shows escassearam e os Titãs perderam sua aura de "inocência" diante da mídia.
Após esses acontecimentos, os Titãs entraram novamente em estúdio, cuja principal mudança veio na parte da produção do disco, que ficou a cargo de Liminha, o principal produtor da época. As relações entre a banda e o produtor não eram das melhores, devido a uma declaração de Branco Mello de 1985 em que dizia que "todos os discos que Liminha produzia pareciam iguais" e também "que era bom mesmo que Liminha não produzisse a banda". O produtor, ao saber disso, não perdeu a chance de jogar as declarações na cara da própria banda, antes de aceitar assumir o projeto. Após o mal-entendido, o grupo e o produtor iniciaram uma grande parceira, que também se repetiria nos próximos três discos da banda. Liminha conseguiu fazer com que a banda colocasse em disco todo o peso dos shows. Também foi o primeiro produtor que realmente teve coragem de sugerir mudanças em algumas faixas, coisa que até aquele momento a banda não aceitava.
Em junho de 1986 é lançado o terceiro álbum da banda, Cabeça dinossauro. O disco mostrou a banda com uma sonoridade mais agressiva, visto as influências da cultura punk em letras contundentes que não poupavam as principais instituições da sociedade brasileira ("Estado violência", "Polícia", "Família" e "Igreja"). A canção "Igreja" chegou a causar discordância na banda: enquanto a maior parte dos integrantes considerava a canção genial, Arnaldo Antunes não se sentia bem com os versos "Eu não gosto de padre, eu não gosto de madre, eu não gosto de frei... Eu não entro na igreja, não tenho religião...". Também havia divergências religiosas entre dois integrantes: Arnaldo sempre declarou acreditar em Deus, ao contrário do baixista Nando Reis (autor da canção), que sempre se declarou ateu. Devido a isso, sempre que a canção era tocada, o vocalista se retirava do palco, em um silencioso protesto.
Devido ao tom agressivo, Cabeça dinossauro foi praticamente barrado nas rádios e na televisão, porém a situação começava a mudar. Após um começo de turnê desapontador (shows para 30 ou menos pessoas), as apresentações cada vez mais agressivas passaram a atrair milhares de pessoas. O marketing espontâneo não demorou muito e, por fim, os Titãs ganharam seu primeiro disco de ouro. Sem outra alternativa, as emissoras se renderam ao sucesso e começaram a tocar. Algumas se davam ao luxo de pagar multas para tocar as faixas censuradas, como "Bichos Escrotos".

Paralamas do Sucesso


Os Paralamas do Sucesso (também conhecida somente por Paralamas) é uma banda de ska e rock, formada no Rio de Janeiro no final dos anos 70. Seus integrantes desde 1982 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos.
Apesar dos Paralamas serem considerados parte da "Turma de Brasília", por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio. Herbert e Bi se conheceram crianças em Brasília, por serem vizinhos (o pai de Herbert era militar, e o de Bi, diplomata). Em 1977, Herbert foi para o Rio fazer o colégio militar, e reencontrou Bi, que foi fazer o 3º ano. Os dois resolveram formar uma banda, Herbert com sua guitarra Gibson e Bi um baixo comprado em uma viagem à Inglaterra. Aos dois depois se juntaria o baterista Vital. O grupo se separou em 1979 para fazerem o vestibular, e em 1981 se reuniram. O grupo ensaiava em um sítio em Mendes, interior fluminense, e na casa da avó de Bi, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Esses ensaios lhe renderam a música "Vovó Ondina é Gente Fina". O repertório não era sério (com canções como "Pinguins já não os vejo pois não está na estação", "Mandingas de Amor" e "Reis do 49"), e tentaram criar um nome no mesmo estilo, a primeira sugestão sendo "As Cadeirinhas da Vovó". O nome "Paralamas do Sucesso" foi invenção de Bi, e adotado porque todos acharam engraçado. Inicialmente, o grupo tinha dois cantores (Herbert só tocava), Ronel e Naldo, que saíram em 1982. Em 1982, Vital faltou a uma apresentação na Universidade Rural do Rio e foi substituído por João Barone, que assumiu de vez o lugar na banda. Escreveram, tendo como "protagonista" seu ex-baterista, "Vital e sua Moto", e mandaram uma fita com essa e mais 3 músicas para Rádio Fluminense. "Vital" foi muito tocada durante o verão de 83, e os Paralamas tiveram a primeira grande apresentação, ao abrir para Lulu Santos no Circo Voador. Também assinariam contrato com a EMI, gravando o álbum Cinema Mudo (definido por Herbert como "manipulado pelo pessoal da gravadora"), e um sucesso moderado.
[editar]Subida para a fama (1984-1990)
Em 1984, lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme sequência de sucessos ("Óculos", "Me Liga", "Meu Erro", "Romance Ideal", "Ska") e aclamação crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas foi considerado um dos melhores. Depois de grande turnê, lançaram em 1986, Selvagem?, o mais politizado. O álbum contrapunha a "manipulação" desde sua capa (com o irmão de Bi no meio do mato apenas com uma camiseta em torno da cintura), e misturava novas influências, principalmente da MPB. Com sucessos como "Alagados", "A Novidade" (a primeira com participação de Gilberto Gil, e a segunda co-escrita com ele), "Melô do Marinheiro" e "Você" (de Tim Maia), Selvagem? vendeu 700.000 cópias e credenciou os Paralamas a tocar no cultuado Festival de Montreux, em 1987.
O show no festival da cidade suíça viraria o primeiro disco ao vivo da banda, D. Nele, a novidade, em meio ao show com os sucessos já conhecidos, era a inclusão de um "4º paralama", o tecladista João Fera, que excursiona com a banda até hoje, como músico de apoio. Os Paralamas também fizeram turnê pela América do Sul, ganhando popularidade em Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela. O sucessor de Selvagem?, Bora-Bora (1988) acrescentou metais ao som da banda. O álbum mesclava faixas de cunho político-social como "O Beco" com as introspectivas "Quase Um Segundo" e "Uns Dias" (reflexo talvez do fim do relacionamento com a vocalista da banda Kid Abelha, Paula Toller). Bora-Bora é tão aclamado pela crítica quanto O Passo do Lui. Big Bang (1989) seguia o mesmo estilo, tendo como hits a alegre "Perplexo" e a lírica "Lanterna dos Afogados". Seguiu-se a coletânea Arquivo, com uma regravação de "Vital" e a inédita "Caleidoscópio" (antes gravada por Dulce Quental, do grupo Sempre Livre).

segunda-feira, 4 de março de 2013

Acidente


Esta banda teve um bom disco editado pela Baratos Afins em 1982, e nem a fraquíssima produção conseguiu obscurecer o talento do pessoal. Faziam uma espécie de Hard Blues eletrificado.

Houve uma época em que as coisas pareceram que iam acontecer. Isto se apllca a quase tudo; no caso, o assunto é rock brasileiro de garagem. O Acidente,“aquela banda que ninguém conhece mas todo mundo já ouviu falar”, foi  fundada em 1978 no Rio por estudantes de Jornalismo e chegou a se destacar no underground carioca; porém depois, à medida em que lançava seus discos independentes, foi sendo meticulosamente desinventado pela mídia, junto com muitas outras bandas na mesma situação, para que meia dúzia de dez ou vinte apaniguados pudessem ocupar com  exclusividade todo o espaço disponível e, em conseqüência, fruir sem concorrentes toda a fama e a fortuna que aquele breve idílio entre o público brasileiro e o rock tivesse a proporcionar.

Existiram duas bandas com o mesmo nome Acidente, diferentes em época e estilo, sem nada em comum exceto o nome e o produtor/tecladista. O segundo Acidente, criado em 1989, tinha uma proposta basicamente instrumental, com influências progressivas, e seu trabalho está bem documentado em CD, tal como a fusão que se seguiu a partir de 2003, com velhos e novos integrantes mantendo viva a chama através de lançamentos esporádicos. Entretanto, o Acidente original, o primeiro e único “Old Aça”, permanecia restrito a antigos vinis - até agora, quando se comemoram 30 anos do primeiro LP do grupo, “Guerra Civil”.
Duas bandas de garagem (“conjuntos”, como se dizia na época) deram origem ao Acidente. Na Banda Só Por Uma Noite, formada em 1974, tocavam Guto Rolim, Zeca Pereira e Paulo Malária, fazendo uma mistura de rock básico, baladas e temas difíceis de rotular. Entrementes, Helio “Scubi” Jenné e Raul Branco fabricavam suas óperas-rock setentistas (que nunca vieram a público) sob o nome de Leviathan. Do encontro entre Scubi, Raul e Mala na Escola de Comunicação da UFRJ, em 1977, surgiu o efêmero Os Alegres Compadres de Windsor e, no ano seguinte, o Acidente enfim estreou num conturbado festival universitário em recinto nobre, onde não faltou nenhum ingrediente: gritos, tumulto, insultos, vômito. Estava oficialmente inaugurado o Acidente com sua proposta que se alterou substancialmente ao longo dos anos, da mesma forma que seus membros.
Os tempos que se seguiram foram de intensa criatividade e o Aça se tornou figurinha fácil em espeluncas noturnas e albergues universitários, onde seus shows atraíam uma pequena multidão de rockeiros ávidos por algo diferente e autêntico, que elevasse seus espíritos a viagens alucinantes e os abstraísse por algumas horas do fato de viverem numa ditadura miserável do Terceiro Mundo. O Acidente fazia a cabeça de seus músicos e de seus fãs.

Tudo estava indo bem e um disco parecia ser a conseqüência natural; contudo, como nenhuma gravadora se interessasse (durante vários anos, o catálogo de rock nacional se resumiu a três ou quatro nomes bem manjados), o tecladista da banda ficou puto, se arvorou em produtor e o resultado da inexperiência foi o primeiro LP independente de uma banda de rock carioca: “Guerra Civil”, que saiu em junho de 1981. Na foto, a  formação da época:  Mala (teclado, voz), Guto (baixo), Scubi (guitarra, voz), Zeca (bateria) e o guitarrista Fernando Sá (o Samuca), que deixou a banda pouco depois para montar seu próprio grupo. Porque aí a demanda do público brasileiro por rock estava se tornando irrefreável para os parcos investimentos que os grandes selos até então faziam no setor, e novas bandas passaram a espoucar às dúzias todo dia.
Com seu album nas mãos, os membros do Acidente, investidos da função extra de divulgadores, descobriram a realidade: as portas da mídia, impressa e sonora, estavam fechadas para independentes. Quase cada segundo ou milímetro tinha preço, e já estava tudo loteado (nem iríamos pagar...). “Guerra Civil” enfrentou o completo desconhecimento e quase foi queimado em praça pública como protesto, até que um programa (“Poeira e Country”) de uma rádio carioca de grande audiência (98 FM) se encantou pela faixa “O Vaqueiro e a Debutante” e começou a executá-la diariamente, inclusive colocando-a várias vezes no 1° lugar. Isto foi no verão de 1981 para 1982.
Ato contínuo, entrou no ar em fase experimental a Fluminense FM, “a Maldita”, e bastou levar o disco na rádio para que passassem a programar incessantemente várias faixas. Por volta do carnaval, a Maldita era a grande novidade entre a juventude rockeira carioca e o Acidente teve sua chance de ouro.
Como algo tinha que ter dado muito errado (ou você não estaria agora lendo o encarte de um modesto disco independente), naquele exato instante, enquanto trocentos neófitos espoucavam, o Aça estava desmobilizado e assim ficou durante preciosos meses. Parafraseando um então candidato a governador, o cavalo passou encilhado uma única vez e o Acidente não o montou.




Ave de Veludo


Esta banda teve um bom disco editado pela Baratos Afins em 1982, e nem a fraquíssima produção conseguiu obscurecer o talento do pessoal. Faziam uma espécie de Hard Blues eletrificado. 

Formação: 

Índio (vocais), 
Paulinho Prado (baixo), 
Ney Prado (guitarra), 
Sérgio Tenório (bateria).



Ídolos da Matinée


Banda de grande sucesso nos anos 80, no Paraná, a banda curitibana, Ídolos de Matinée, está no myspace. Vocês podem ouvir a tecladista Débora cantando quatro músicas. Debbie Lloyd foi a primeira vocalista do rock curitibano. 

Formação:

Fernando Tupan - Baixo
 Carlos Viralobos - Guitarra
 Amandio Galvão - Guitarra
 Debbie Lloyd - Vocal 
 Eduardo Kiss - Bateria


Cheque Especial


Banda carioca formada por: Aníbal Rosas - Voz e Guitarra/ Paulinho Meira - Guitarra e Vocal/ Dudu Castro - Baixo e Vocal/ Lory Cesar - Teclados e Vocal e Eduardo Helborn - Bateria, Percussão e Vocal. Em 1986 estouraram nas rádios com a música “Pronta Pra Estudar” do refrão “Assim você vai se dar mal, assim você vai levar pau, pau, pau". Apareceram várias vezes no Cassino do Chacrinha com essa música, além de “Búzios Armação”, “Náufragos do Amor” e "A Gata do Morey Boogie". Lançaram um único álbum “Débora” e desapareceram, como várias bandas da época.